SESARAM deve ganhar autonomia para formações em Suporte Avançado de Vida com certificação europeia

O Serviço Regional de Saúde retomou as formações em Suporte Avançado de Vida que estiveram suspensas em 2020.

O Serviço Regional de Saúde da Madeira (SESARAM) deve ganhar autonomia, em 2021, para a realização de formação em suporte avançado de vida com certificação europeia.

Esta semana foram retomadas as atividades formativas em Suporte Avançado de Vida (SAV), um curso com certificação europeia realizado no SESARAM desde 2018, no Centro de Simulação Clínica da Madeira.

“No total das quatro ações que se irão realizar até ao mês de maio, serão abrangidos 48 formandos”, refere o SESARAM.

A formação esteve suspensa em 2020. O regresso é feito “com a introdução de ajustamentos ao nível dos equipamentos de proteção individual, com o intuito de ensinar aos formandos todas as modificações necessárias para a reanimação de doentes neste contexto pandémico”.

A Presidente do Conselho Português de Ressuscitação e formadora deste Suporte Avançado de Vida (SAV), Adelina Pereira, referiu que foi necessário parar as formações devido à pandemia. “Parámos aqui e em todo o lado. Foi difícil conjugar a formação e o juntar de pessoas, tudo o que era presencial foi cancelado. Entretanto percebemos que não podemos parar, porque a formação das pessoas é essencial tanto mais nesta situação de covid-19 com doentes críticos. Nós precisamos de continuar a formar profissionais para terem capacidade de fazer face [às necessidades] e integrarem equipas na resposta à covid-19”.

Adelina Pereira sublinhou ainda que “foi muito claro que o que caminho que tínhamos de percorrer era continuar a formação em reanimação e integrarmos nessa formação o que é a abordagem a um doente suspeito e todas as medidas de segurança que são necessárias para continuarmos a trabalhar. A banca de demonstração foi adaptada e modificada para a pandemia, para podermos treinar”.

O SESARAM refere que a preparação para estas formações em Suporte Avançado de Vida “começa um mês antes da formação prática, através de plataformas online onde os formandos recebem manuais e vídeos, com conversação online e exposição de dúvidas. O “hands on” é feito num cenário com os doentes críticos e doentes em paragem, com ‘bancas’ adaptadas às necessidades atuais”.

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