Viajamos de “app” em “app”, que é como quem diz de software em software numa vertigem digna de sonhos a caminhar para pesadelos.
O mundo de Charles Pierce, o fundador do Pragmatismo que no século XIX percebeu a importância dos signos ou sinais na formação dos universos pessoais com as suas significações e significados, faz hoje, o dia a dia na construção da realidade.
O Ensino em geral e a Educação / Formação em particular, são recetores de uma poliatividade de mensagens instantâneas que desafia a memória e transforma a pedagogia num jogo de nós, caminhos e fluxos – um grafo !.
Viver o(s) futuro(s) da aprendizagem em consonância com o desígnio de uma sociedade algorítmica é uma tarefa hercúlea, onde os tempos cronológicos (passado, presente e futuro ) são substituídos por tempos cronoscópicos ( sub-exposto, exposto, sobre-exposto) que, mais do que a sua descrição , determinam uma ação concreta em rede(s) sejam elas tão “velhas” de dez anos como o Facebook, ou tão efémeras de anos ou meses como o “SnapChat” ou a “Kiwi”.
Fonte: Francisco Lavrador Pires
