A Vitória das máquinas (AlphaGo) por 4×1 sobre os homens (Lee Sedol) …

No mundo do xadrês foi preciso esperar pelo ano de 1996 ( há 20 anos ) para que um computador ( Deep Blue ) vencesse o então campeoníssimo mestre Garry Kasparov numa série de seis jogos . Nesse tempo, o computador era de facto um aglomerado constituído por 30 nodos/máquinas P2SC que consumiam um total de 900 Watts de potência, aos quais haveríamos ainda de somar 480 ASICs (1) que foram especialmente concebidos para jogar xadrês ( hoje não falaríamos de um computador de propósito geral ( general purpose ), mas de um hardware de propósito especial, desenhado para ser extremamente eficaz na avaliação das posições de jogo ).

Depois deste “hapenning” foi necessário esperar treze anos, até 2009, para que algo realmente interessante acontecesse, e aconteceu ! desta feita um programa, não um computador no sentido literal do termo, atingiu a paridade com o Deep Blue de 1996 com 30 máquinas/nodos, só que, a «correr» tão só num telefone móvel e, avaliando uma pequena fração do número de posições analisadas pelo Deep Blue.

Nota : Em 1996, o Deep Blue avaliava 200 milhões de posições de xadrês por segundo !

(…) Em termos de eficiência de potência é um salto enorme , o que trouxe pela primeira vez o jogo entre homem e máquina para um patamar comparável. Humanos e “computadores de xadrês” estavam agora a competir usando aproximadamente os mesmo níveis de consumo de potência (Watts) e de energia ( Joules) .

(…)

Fonte: Francisco Lavrador Pires

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