Ao longo do processo formal de aquisição de conhecimentos, supostamente para a uma vida , o cérebro vai sendo impresso ( inprinting ) com um conjunto de disciplinas que convocam a memória mais do que a capacidade para (r)estabelecer fluxos entre as memórias promovendo o raciocínio crítico e a formação de inteligências mistas de razão e emoção.
Após cerca de vinte anos, as pessoas estão mais ou menos preparados para enfrentar obedientemente um caminho pré-construido, um caminho de continuação do processo de assemblagem e formatação iniciado vinte anos antes. O desenho de novas aprendizagens fica para aqueles que , em devido tempo souberam enfrentar a «marosca» e desde logo , quantas vezes , com que sacrifícios físicos e emocionais pessoais , desde tenra idade se habituaram a pensar “fora da caixa” e a iniciar um caminho de pedras numa linha de (des)aprendizagens contínuas.
Fonte: Francisco Lavrador Pires