Zurkowsky ( 1974 ) refere como “information literates” as pessoas treinadas na aplicação de recursos de informação ao seu trabalho e Burchinal (1976 ) propunha um conjunto de competências exigidas para que alguém possa ser considerado letrado em informação.
A ideia de que a informação e o campo da informação se pode assumir como uma competência de base, uma nova literacia ( a informacia ) acentua-se com a tomada de consciência e o reconhecimento dos computadores como máquinas de processamento de informação a partir da década de quarenta do século XX.
Mas a Lei de Moore que estabelece que a potência de armazenamento, de calculo e de processamento duplica a cada dezoito meses veio dar origem uma profusão de dados, estimando-se que o mundo da comunicação entre pessoas , máquinas e sensores gera a cifra de 2,5 Exabytes de dados por dia, um número extremamente elevado para ser entendido à luz dos tradicionais mecanismos de análise e raciocínio do homo-sapiens.
No atual estágio de desenvolvimento do denominado fenómeno Big Data cresce a necessidade de perceber os Dados como uma literacia essencial. A Pesquisa, análise, filtragem e seleção, processamento passivo e ativo com meta-processsamento através de algoritmos de machine learning passará a ser determinante para a boa percepção, etendimento e inteligibilidade do mundo de Dados Massivos ( user generated data, machine generated data, sensor generated data ).
Fonte: Francisco Lavrador Pires
