UGT e CGTP querem mudanças para garantir 40 horas de formação no trabalho

A UGT e a CGTP querem um compromisso para alterações nas regras da formação contínua, a formação no posto de trabalho de 40 horas anuais que é obrigatória por lei, mas à qual a maioria dos trabalhadores continua a não ter acesso.

“É fundamental que as empresas comecem a cumprir as 40 horas de formação anuais”, defende Sérgio Monte, secretário-geral adjunto da UGT, organização que coloca este problema “à cabeça” nas negociações para um acordo sobre formação, discutido novamente nesta quarta-feira na Comissão Permanente de Concertação Social.

Nas discussões, iniciadas ainda em 2019, o Governo entregou hoje um texto de proposta de acordo e está a recolher os contributos dos parceiros sociais até segunda-feira.

Perante o incumprimento generalizado do direito à formação contínua dos trabalhadores (apenas 17,5% das empresas a asseguraram em 2018, ano com os últimos dados disponíveis), a UGT quer medidas para assegurar que os trabalhadores podem por sua iniciativa frequentar formação, a cargo das empresas.

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