Os nomes das cidades são mais do que simples referências a espaços territoriais, sendo em muitos casos modelos comunicacionais de exteriorização de arquetipos e representações de um povo e da sua cultura.
Assim é Paris !, e assim está Paris para a França.
Acontece que, num mundo hiper-conectado, as representações do espaço físico como que se “descolam” para continuar no espaço virtual e não existe modo de ancorar as cidades e os países de modo definitivo. Nada é definitivo e tudo é cada vez mais temporário mas, não é um temporário de ontem, hoje e amanhã é um temporário instantâneo que encontra valor na escala dos mili e micro-segundos. Diríamos mesmo que já não se vive somente na Economia mas concomitantemente na mili-Economia ( de ações máquina a máquina e máquina-homem com transações ao milisegundo ) , na MicroEconomia e também já na Nano-Economia. Para ganhar umas frações de mili-segundos e não ter de atravessar as fibras opticas do canal da mancha, desde 2010, a Bolsa de Paris é … em Londres !
Fonte: Francisco Lavrador Pires
