Escola 4.0 : Interfaces ciber-físicos e robótica educacional

Programar, fazer, construir ou criar são verbos passíveis de executar em tempo real através dos processos de desenvolvimento, transferência ou partilha de conhecimento educacional se, para tal, a escola se constituir como um referencial de futuro(s).

Nomes como “Raspberri Pi”, “Arduino”, “Lego Mindstorms”, “Dash and Dot” ou “Sphero and Olie” são exemplares capazes de estabelecer uma relação psico-pedagógica de grande alcance estratégico, na medida em que o próprio ambiente humano-máquina antecipa cenários de trabalho e lazer com uma a duas décadas de distância. Escola, Professores, Alunos, Pais e Encarregados de Educação nunca mais serão os mesmos.

A Industria 4.0 entra gradualmente nos quotidianos através de relógios inteligentes (smartwatches), máquinas de lavar e tantos outros “objetos sentintes” capazes de estabelecer diálogos permanentes com humanos e entre si, pelo que, é lógico que os interfaces ciber-físicos e a robótica educacional funcionem sob uma visão prospetiva e transformadora na direção da Escola 4.0 .

A Escola 4.0 não é uma miragem. Ela já é implementável desde a sua concepção inicial para ir além das distâncias e dos tempos cronológicos, conquanto as sínteses estejam definidas através de um Design Thinking que envolve todos os stakeholders, as partes interessadas no processo educativo : Direção, Professores, Alunos, Pais e Encarregados de Educação, Industria e Sociedade em Geral.

Neste, como em quaquer processo de Desenvolvimento Crítico e Consciente, a dificuldade maior está na(s) Liderança(s), e na construção e desenvolvimento de equipas com capacidade para trabalhar em ambientes de mindset 4.0.

FONTE: Francisco Lavrador Pires

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