Descrição
Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, no que respeita à qualificação dos portugueses, persiste ainda uma grande carência ao nível da educação, formação e qualificação da população ativa em geral, fenómeno que limita o potencial de inovação e competitividade da economia em Portugal.
Pretendemos, portanto, através da presente formação aumentar a base formativa qualificante dos formandos, nomeadamente, ativos empregados e desempregados, promovendo o seu (re)ingresso no mercado de trabalho.
Note-se também que, um dos pilares do Programa XXI Governo Constitucional e do Programa Nacional de Reformas diz respeito ao alargamento da Qualificação dos Portugueses.
Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:
– Preparar a colheita de produtos destinados à transformação.
– Escolher a matéria-prima a utilizar na confeção de compotas, conservas e licores.
– Confecionar compotas, conservas e licores, assegurando a qualidade e segurança alimentar, a rastreabilidade, a segurança no trabalho e a proteção ambiental.
Matérias-primas de conservas, compotas e licores
– Tipos de frutos e plantas que podem ser usadas na confeção de compotas, conservas e licores
– Materiais necessários à preparação de compotas, conservas e licores
Frutos na alimentação humana
– Composição nutricional dos vários tipos de fruta
– Frutos típicos da região
Preparação da colheita dos produtos
– Seleção das variedades mais adequadas à transformação
– Controlo da maturação
– Tipos de colheita e cuidados na colheita, máquinas e equipamentos de colheita
– Preparação pós-colheita
– Processo de rastreabilidade na produção
Escolha da matéria-prima utilizada
– Principais características
– Critérios de seleção da matéria-prima
– Receção da matéria-prima
Pesagem e controlo de qualidade da matéria-prima
Pré-arrefecimento e armazenagem
Processamento
Aditivos e equipamentos necessários
Segurança, higiene e saúde no trabalho
– Condições de trabalho e identificação dos principais riscos
– Normas de segurança, higiene e saúde no trabalho
Higiene e segurança alimentar
– Princípios fundamentais de microbiologia
– Higiene necessária no fabrico e fatores que influenciam o crescimento microbiano
– Higiene das instalações e equipamentos
– Avaliação dos pontos críticos do processo produtivo em relação à qualidade e à segurança alimentar
– Rastreabilidade
Técnicas de preparação de compotas
Técnicas de preparação de licores e bebidas espirituosas
– Junção de essências e extratos aromáticos
– Mistura e proporção dos ingredientes
– Purificação e filtragem dos licores
– Destilação
Utilização de máquinas e equipamentos para o processamento de compotas, licores e bebidas espirituosas
Conservação e armazenamento
– Deterioração alimentar
– Condições de armazenamento
– Conservação e duração de bebidas licorosas; envelhecimento
Apresentação, decoração e rotulagem
Gestão, comercialização e marketing dos produtos confecionados
– Circuitos de comercialização existentes
– Marketing dos produtos confecionados
– Legislação e medidas de apoio
Proteção ambiental
– Efluentes e resíduos do processo de transformação
– Tratamento de efluentes
– Legislação aplicável
1 – Formação presencial/em sala (turma)
AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA
A avaliação formativa ou contínua permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.
Critérios de avaliação formativa:
– a participação e motivação;
– a aquisição e a aplicação de conhecimentos;
– a mobilização de competências em novos contextos;
– o trabalho em equipa/grupo;
– a adaptação a uma nova tarefa;
– a pontualidade e assiduidade.
AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL
A avaliação de conhecimentos é composta por uma ou mais provas teóricas e/ou práticas de natureza formativa e sumativa. As provas de avaliação sumativa são de caráter individual, realizadas no final da ação de formação, com incidência nas temáticas abordadas no decorrer do curso.
As provas de avaliação de conhecimentos, corrigendas e pautas de avaliação, são concebidas e da responsabilidade do(s) formador(es).
A avaliação sumativa é expressa nos resultados de “Com Aproveitamento” ou “Sem Aproveitamento”, em função do formando ter ou não atingido os objetivos da formação. Considera-se “com aproveitamento” as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e “sem aproveitamento” as pontuações inferiores a 10 valores, informação que constará na pauta de avaliação.
ESCALA DE AVALIAÇÃO: Na pauta de classificação final dos formandos e no certificado deve constar a menção qualitativa «com aproveitamento» ou «sem aproveitamento», considerando -se «com aproveitamento» as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e «sem aproveitamento» as pontuações menores que 10 valores. As avaliações parciais e finais são pontuadas com base numa escala de 0 a 20 valores.
SERÁ CONSIDERADA FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO SEMPRE QUE:
• A classificação final seja “Com Aproveitamento”;
• A assiduidade seja igual ou superior a 90% da carga horária total da formação;
• O comportamento seja adequado e ajustado ao local da formação.
Quando a ausência de um formando seja superior a 10% da carga horária total do curso e inferior a 3 sessões de formação, deverá a coordenação verificar os motivos pelos quais o formando faltou e se a avaliação sumativa valida o aproveitamento do formando. Em caso afirmativo, permitirá a certificação do formando, pois estão reunidas todas as condições para a sua aprovação e posterior certificação. Ainda assim, os formandos que tenham aproveitamento na avaliação sumativa, terão também que realizar um trabalho/teste de avaliação extra (escrito, prático ou oral), por forma a recuperar o número de horas que esteve ausente. Estas provas são da responsabilidade do(a) formador(a) e registadas em grelha própria cedida pela entidade formadora.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO – REAÇÃO
O acompanhamento dos formandos no decorrer da ação de formação é conseguido através do formador e do coordenador pedagógico. Este último é responsável pelo acompanhamento pedagógico tanto dos formandos como da equipa de formadores, garantindo o cumprimento dos objetivos da formação, através da auscultação direta ou indireta, nomeadamente, através do contacto telefónico e contacto de email. Este acompanhamento é registado em formulário próprio.
No que respeita à avaliação da formação, esta é garantida através da aplicação de inquéritos de avaliação do processo formativo e do desempenho do(s) formador(es) dirigidos aos formandos e também da aplicação de um inquérito de avaliação do processo formativo dirigido aos formadores.
CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.