Descrição
Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, no que respeita à qualificação dos portugueses, persiste ainda uma grande carência ao nível da educação, formação e qualificação da população ativa em geral, fenómeno que limita o potencial de inovação e competitividade da economia em Portugal.
Pretendemos, portanto, através da presente formação aumentar a base formativa qualificante dos formandos, nomeadamente, ativos empregados e desempregados, promovendo o seu (re)ingresso no mercado de trabalho.
Note-se também que, um dos pilares do Programa XXI Governo Constitucional e do Programa Nacional de Reformas diz respeito ao alargamento da Qualificação dos Portugueses.
Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:
– Identificar os princípios do modo de produção biológico.
– Reconhecer as técnicas aplicadas no modo de produção biológico.
– Executar as operações culturais de preparação, manutenção e fertilização do solo, proteção das plantas, rega e colheita, segundo os princípios do modo de produção biológico.
– Executar as operações de maneio alimentar, sanidade, bem-estar animal e de produção, segundo os princípios do modo de produção biológico.
– Reconhecer as normas de controlo e de certificação.
– Conceito do modo de produção biológico (MPB) e objectivos
– Enquadramento do modo de produção biológico a nível europeu e nacional
– Evolução do modo de produção biológico
– Princípios de produção biológica nas explorações
– Legislação específica do modo de produção biológico
– Preparação do solo segundo os princípios do modo de produção biológico
– Formas e métodos de drenagem e de conservação do solo
– Disponibilidade e qualidade da água
-Fertilidade e fertilização do solo
Importância da matéria orgânica
Actividade biológica do solo
Dinâmica dos nutrientes no solo em Modo de Produção Biológico e sua absorção pelas plantas
Processos de avaliação da fertilidade do solo
Erosão do solo e medidas para o seu controlo
Adições orgânicas – condições de sucesso
Siderações ou adubos verdes
Compostagem
Rotações de culturas
Critérios para a planificação da rotação
Restituições orgânicas das culturas e reciclagem de nutrientes
Consociações de culturas
Cobertura do solo
Colheita de amostras de terra, folhas e água
Fertilizantes do solo – autorizados, excesso de nitratos e plano de fertilização
Rega e fertirrigação
– Protecção das plantas
Fauna auxiliar
– Características identificativas nas ordens dos artrópodes auxiliares de maior frequência
– Métodos de quantificação
– Auxiliares vertebrados
– Formas de preservação da fauna auxiliar
Protecção fitossanitária
– Princípios gerais e importância da prevenção
– Selecção dos meios de protecção
– Regulamentação aplicável aos produtos fitofarmacêuticos
– Finalidade, eficácia e efeitos secundários dos produtos fitofarmacêuticos
– Plantas ou extratos com propriedades pesticidas ou repelentes
– Processos de desinfeção dos solos
– Protecção das plantas
Aplicação dos produtos fitofarmacêuticos
– Escolha do material de aplicação
– Calibração dos pulverizadores
– Cálculos das quantidades de produtos fitofarmacêuticos a aplicar
– Aplicação dos produtos fitofarmacêuticos em ambiente controlado e ar livre
– Segurança na aplicação de produtos fitofarmacêuticos
– Fatores de eficácia/economia de um tratamento
– Minimização do risco para o aplicador, para o ambiente e para o consumidor dos produtos tratados
– Boa Prática Fitossanitária na aplicação de produtos fitofarmacêuticos
Gestão das adventícias (infestantes)
– Medidas de controlo
– Medidas e métodos culturais preventivos (solarização, cobertura do solo, falsa sementeira e outros e métodos curativos)
– Modo de Produção Biológico de produtos agrícolas de origem vegetal
Culturas (aromáticas, arvenses, citrinos, hortícolas, olival, pequenos frutos, pomóideas, prunóideas, vinha e outras)
– Preparação e manutenção do solo
– Fertilização
– Principais pragas
– Principais doenças
– Gestão das adventícias
Identificação das pragas e doenças mais frequentes
– Modo de Produção Biológico de animais e de produtos de origem animal
Princípios gerais
– Ligação à terra
– Alimentação
– Sanidade
– Bem-estar animal
– Produção
Bovinos, ovinos, caprinos e suínos
– Origem e conversão
– Alimentação
– Alojamento e transporte
– Tratamentos veterinários
– Práticas de produção
– Uso e armazenagem de estrumes
Aves de capoeiras
– Origem e conversão
– Alimentação
– Alojamento e transporte
– Tratamentos veterinários
– Práticas de produção
– Uso e armazenagem de estrumes
Apicultura
– Origem e conversão de abelhas e apiários
– Localização dos apiários
– Tratamentos veterinários
– Práticas de produção
– Produtos e matérias-primas utilizáveis
Acondicionamento e comercialização
– Transporte e armazenamento
– Transformação e acondicionamento
– Rotulagem dos produtos de modo de produção biológico
– Comercialização
Controlo e certificação do Modo de Produção Biológico
– Registos a manter pelos operadores
– Documentos relativos ao Modo de Produção Biológico
Conversão para modo de produção biológico
– Avaliação do estado atual da exploração – fatores favoráveis e desfavoráveis; contaminação do exterior
– Plano de conversão
Boas práticas de segurança, higiene e saúde no trabalho agrícola
1 – Formação presencial/em sala (turma)
AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA
A avaliação formativa ou contínua permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.
Critérios de avaliação formativa:
– a participação e motivação;
– a aquisição e a aplicação de conhecimentos;
– a mobilização de competências em novos contextos;
– o trabalho em equipa/grupo;
– a adaptação a uma nova tarefa;
– a pontualidade e assiduidade.
AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL
A avaliação de conhecimentos é composta por uma ou mais provas teóricas e/ou práticas de natureza formativa e sumativa. As provas de avaliação sumativa são de caráter individual, realizadas no final da ação de formação, com incidência nas temáticas abordadas no decorrer do curso.
As provas de avaliação de conhecimentos, corrigendas e pautas de avaliação, são concebidas e da responsabilidade do(s) formador(es).
A avaliação sumativa é expressa nos resultados de “Com Aproveitamento” ou “Sem Aproveitamento”, em função do formando ter ou não atingido os objetivos da formação. Considera-se “com aproveitamento” as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e “sem aproveitamento” as pontuações inferiores a 10 valores, informação que constará na pauta de avaliação.
ESCALA DE AVALIAÇÃO: Na pauta de classificação final dos formandos e no certificado deve constar a menção qualitativa «com aproveitamento» ou «sem aproveitamento», considerando -se «com aproveitamento» as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e «sem aproveitamento» as pontuações menores que 10 valores. As avaliações parciais e finais são pontuadas com base numa escala de 0 a 20 valores.
SERÁ CONSIDERADA FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO SEMPRE QUE:
– A classificação final seja “Com Aproveitamento”;
– A assiduidade seja igual ou superior a 90% da carga horária total da formação;
– O comportamento seja adequado e ajustado ao local da formação.
Quando a ausência de um formando seja superior a 10% da carga horária total do curso e inferior a 3 sessões de formação, deverá a coordenação verificar os motivos pelos quais o formando faltou e se a avaliação sumativa valida o aproveitamento do formando. Em caso afirmativo, permitirá a certificação do formando, pois estão reunidas todas as condições para a sua aprovação e posterior certificação. Ainda assim, os formandos que tenham aproveitamento na avaliação sumativa, terão também que realizar um trabalho/teste de avaliação extra (escrito, prático ou oral), por forma a recuperar o número de horas que esteve ausente. Estas provas são da responsabilidade do(a) formador(a) e registadas em grelha própria cedida pela entidade formadora.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO – REAÇÃO
O acompanhamento dos formandos no decorrer da ação de formação é conseguido através do formador e do coordenador pedagógico. Este último é responsável pelo acompanhamento pedagógico tanto dos formandos como da equipa de formadores, garantindo o cumprimento dos objetivos da formação, através da auscultação direta ou indireta, nomeadamente, através do contacto telefónico e contacto de email. Este acompanhamento é registado em formulário próprio.
No que respeita à avaliação da formação, esta é garantida através da aplicação de inquéritos de avaliação do processo formativo e do desempenho do(s) formador(es) dirigidos aos formandos e também da aplicação de um inquérito de avaliação do processo formativo dirigido aos formadores.
CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.