Descrição
Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, no que respeita à qualificação dos portugueses, persiste ainda uma grande carência ao nível da educação, formação e qualificação da população ativa em geral, fenómeno que limita o potencial de inovação e competitividade da economia em Portugal. Assim, pretendemos, portanto, através da presente formação aumentar a base formativa qualificante dos formandos por forma a melhorarem o seu desempenho no mercado de trabalho ou até permitir o seu reingresso.
Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:
– Dotar os(as) Formandos(as) de conhecimentos específicos na área da proteção integrada.
– Proteção Integrada (PI) e modo de produção integrado (MPI)
Evolução da proteção das plantas
Definição, objetivos e princípios de PI
Definição, objetivos e princípios de MPI – componente vegetal e animal
Prática de PI e MPI em Portugal – componente vegetal e animal
– Legislação específica
Enquadramento legal da PI e de MPI
Caderno de campo e outros registos em MPI
Plano de exploração
Controlo e certificação
– Aplicação de produtos fitofarmacêuticos (PF)
Enquadramento legal relativo aos PF
PF – definição, classificação, toxicidade e ecotoxicidade, produtos autorizados em PI
Máquinas de aplicação – tipos, características e seleção
Equipamento de proteção individual
Técnicas de aplicação de PF
Cálculo da quantidade de produto a aplicar
Redução dos riscos para o consumidor, para o ambiente, para as espécies e os organismos não visados e para o aplicador, na aplicação, manuseamento e armazenamento de PF
– Proteção Integrada
Meios de luta disponíveis – luta cultural, biológica, genética, biotécnica e química (inseticidas, acaricidas, fungicidas e outros)
Fauna auxiliar – Bioecologia dos grupos mais importantes, Métodos de quantificação e utilização de auxiliares; Efeitos secundários dos PF; Medidas de fomento da biodiversidade
Registos no Caderno de Campo em PI
– Técnicas de MPI da componente vegetal
Plano de exploração – diagnóstico e estratégia de produção
Conservação do solo – trabalho mecânico, processo de mobilização, épocas, drenagem
Conservação da fertilidade do solo, ciclo de nutrientes e nutrição das culturas
Conservação da água – dinâmica da água no solo, necessidades em água, métodos de rega, qualidade da água
Colheita de amostras para análise – terra, plantas, água de rega, efluentes da pecuária, outros corretivos orgânicos e lamas de depuração
Estratégia de fertilização – fertilizantes e quantidades a aplicar, época e forma de aplicação
Rotações, sucessões, afolhamentos e seleção de culturas
Sementeira – época, seleção de variedades, preparação da semente, preparação da cama, densidade, profundidade e compasso
Proteção integrada
– Inimigos das culturas – pragas doenças e infestantes
– Estimativa de risco (ER) e níveis económicos de ataque (NEA)
– Meios de luta a utilizar diretos e indiretos
– Luta química – PF permitidos em PI (critérios adotados na seleção de PF e substâncias ativas e respetivos produtos comerciais permitidos).
– Efeitos secundários das substâncias ativas e dos respetivos PF
– Guia de proteção integrada das culturas
– Máquinas de aplicação de PF – Inspeção e calibração
– Operações de proteção das culturas – culturais, biológicas, biotécnicas e químicas.
– Técnicas de MPI da componente animal
Maneio alimentar e dos animais
Maneio reprodutivo
Maneio higio-sanitário
Maneio produtivo
Proteção e bem-estar animal
Gestão de efluentes pecuários
– Colheita, armazenamento e conservação de produtos de origem vegetal
Determinação da época e do momento de colheita
Máquinas e operações de colheita
– Controlo e certificação de produtos de origem vegetal e animal
Controlo e certificação de produtos
Produção de qualidade e segurança alimentar
– Caderno de campo
Interpretação dos registos – tomada de decisão
– Boas práticas de segurança, higiene e saúde no trabalho
1 – Formação presencial/em sala (turma)
Avaliação de Reação:
A avaliação de reação deve ser efetuada no final da ação de formação, podendo em cursos de maior duração ser modular/formador, envolvendo os seguintes aspetos: organização, metodologia, conteúdos, participação pessoal, desempenho dos formadores, desempenho do coordenador, meios disponibilizados e infraestruturas.
Avaliação Formativa:
A avaliação formativa é efetuada no decurso da ação de formação,
através de testes, trabalhos individuais ou em grupo.
Avaliação de conhecimentos: É composta de um modo geral, por uma prova no final de
cada bloco que consiste em uma prova teórica e/ou prática e de natureza sumativa.
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A prova teórica consiste num teste escrito, incidindo sobre todas as temáticas do curso.
A prova prática é efetuada em grupo e realizada de acordo com as exigências expressas no
programa de cada curso. Para esta prova, os formadores devem conceber a sua formulação
e respetivos guiões de prova, as grelhas de avaliação e de pontuação do grupo e de cada
formando.
Ambas as provas são concebidas, realizadas e classificadas pelos formadores.
Serão considerados com aproveitamento, os formandos que tenham tido assiduidade e que
obtenham uma pontuação final, resultante da média das pontuações obtidas na avaliação
das duas provas sumativas (teórica e prática), igual ou superior a 10 valores.
As provas são pontuadas de 0 a 20 valores.
Aos formandos com uma pontuação final igual ou superior a 10 valores, será atribuída a
classificação final “Com aproveitamento”.
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.