Prescrição de Exercício Físico – Fundamentos e Aplicações

Academia Clínicas Espregueira

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Descrição


Localidade
Plataforma de Elearning




Data Início
16/10/2024




Data Fim
11/12/2024




Cronograma




Observações




Inscreva-se



A prescrição de exercício físico compreende atos profissionais de responsabilidade e deve ser feita por profissionais habilitados com conhecimentos e competências concretas. A aderência e compliance das pessoas e da sociedade a planos de exercício estruturados e ajustados ao contexto individual e clínico, tem um potencial transformador extraordinário e mensurável, do nível químico e celular ao organismo na sua unidade anátomo-funcional.
A prática de atividade física é um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa: “Todos têm direito à cultura física e ao desporto”. Por sua vez, a prescrição segura e eficaz de exercício e o acompanhamento à prática desportiva é um dever e pode, dependendo do contexto individual, coletivo e/ou clínico, ser feito por diferentes profissionais como é o caso dos profissionais de ciências do desporto e da educação física, de médicos e fisioterapeutas. A adequação do primeiro contacto decorre tão das circunstâncias individuais e clínicas das pessoas quão das precedências técnico-científicas que definem o profissional para assumir a intervenção.
A ciência suporta com níveis de evidência e recomendação altos, o impacto positivo nos domínios físico, motor, mental e emocional ao longo de todo o ciclo de vida das pessoas.
Os praticantes de atividade física, salvo exceções e inevitabilidades e se bem prescrita e acompanhada, tendem a ser:
– Saudáveis
– Alvo de um desenvolvimento estrutural e funcional superior
– Mais resilientes às consequências de doenças
– Mais capazes e resilientes emocional e socialmente
– Vistos como modelos a seguir e, como tal, agentes de mudança
Atendendo ao impacto socioeconómico negativo relacionado com o sedentarismo, tome-se o exemplo das doenças crónicas não transmissíveis, e com a prática desajustada de exercício físico e, por outro lado, os benefícios extraordinários que a prática de atividade física e desporto podem trazer, urge a estruturação e frequência de cursos que contribuam para mudança e/ou otimização da prática de profissionais habilitados à prescrição de exercício. Mudar a prática profissional para melhor, contribuir para profissionais habilitados a prescrever exercício com segurança e eficácia e, em última instância, para o bem-estar e saúde das pessoas e da sociedade, é o desígnio maior deste curso para o qual o convidámos.


Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:


– Reconhecer o exercício físico como ferramenta preventiva, profilática e terapêutica: as suas principais indicações e qual o método mais adequado para a sua prescrição;
– Conhecer os planos estratégicos nacionais e internacionais para a promoção da atividade física na população;
– Saber avaliar e estratificar o risco cardiovascular de cada indivíduo antes de iniciar um programa de exercício;
– Conhecer o modelo de intervenção para a mudança comportamental e as principais características da entrevista motivacional;
– Identificar os princípios gerais da prescrição de exercício;
– Reconhecer as principais ferramentas tecnológicas para a prescrição e monitorização da atividade física;
– Saber caracterizar os principais grupos vulneráveis da população e as suas implicações na prescrição de exercício;
– Compreender as especificidades das patologias mais prevalentes na população e o efeito terapêutico do exercício nas mesmas.


– O exercício como um medicamento – Mais exercício, mais saúde
O que diz a ciência; Atividade física vs Sedentarismo: riscos e benefícios; Quais as recomendações atuais para a atividade física.
Plano de Ação Global para a Atividade Física 2018-2030 (OMS) e a Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Saúde e do Bem-Estar 2016-2025: duas estradas com o mesmo rumo?
– Avaliação pré-participação e estratificação de risco
Avaliação pré-participação e estratificação de risco – o papel do profissional de exercício, do fisioterapeuta e do médico
Indicações, precauções e contra-indicações de exercício físico pós infeção por covid-19
– Mudança comportamental e entrevista motivacional – A chave que abre portas?
Ciência da implementação; Estudo de casos; Exercícios de role play em diferentes contextos e grupos populacionais.
– Princípios gerais da prescrição de exercício
Princípios gerais da prescrição de exercício (exercício aeróbio, fortalecimento muscular, mobilidade e propriocetividade); Comportamentos sedentários e pausas ativas.
– Ferramentas para a prescrição e monitorização do exercício
Ferramentas para a prescrição e monitorização do exercício: tecnologia e inovação ao serviço do exercício e saúde.
Tecnologias de vanguarda na monitorização do exercício
– Promoção da atividade física no contexto laboral
Morbilidade versus produtividade; Performance individual e produtividade empresarial
O papel do exercício na prevenção das LMERT’s
– Prescrição de exercício em populações saudáveis – Crianças e adolescentes
Especificidades da infância e adolescência e as suas implicações na prescrição de exercício; Transferência de tempo de ecrã e tempo de exercício físico.
“Futebol é saúde – o futebol como meio não farmacológico no combate à obesidade pediátrica” – exemplo de um projeto de intervenção.
– Prescrição de exercício em populações saudáveis – A população idosa
Características deste grupo vulnerável e implicações na prescrição de exercício
“Mais ativos mais vividos” – programa de exercício físico para a 3ª idade.
– Prescrição de exercício em populações saudáveis – Gravidez e pós-parto
A saúde da mulher em pré-concepção e na gravidez – intervenção baseada em exercício.
A saúde da mulher no pós-parto – avaliação e intervenção baseada em exercício.
– Prescrição de exercício na doença metabólica
Síndrome metabólico e Diabetes – Epidemiologia, fatores de risco e fisiopatologia; Prescrição de exercício físico na diabetes.
Road map to… Como planear, desenvolver e implementar um programa na sua comunidade. Casos de sucesso.
– Prescrição de exercício nas doenças cardiovasculares
Exercício físico e risco cardiovascular; Prescrição de exercício e fatores de risco cardiovasculares: obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia; Prescrição de exercício em contexto clínico: doença coronária, insuficiência cardíaca, doença cardíaca valvular.
Avaliação da aptidão e reabilitação cardiorrespiratória, força muscular e funcionalidade; Casos clínicos e programas de exercício físico realizados [as ferramentas de monitorização que utilizo e a informação que me dão].
– Prescrição de exercício nas doenças respiratórias
Fisiopatologia da asma; Considerações especiais para a prescrição de exercício na asma .
O papel da reabilitação respiratória como plataforma de habilitação para a prática de exercício físico (discussão à luz da premissa – segurança e eficácia) – precedências técnico-científicas para assumir a intervenção junto do doente.
– Prescrição de exercício na osteoartrose e na osteoporose
Osteoartrose – dor mecânica versus mecânica para a analgesia
Osteoporose – como pode o exercício preencher o vazio?
– Prescrição de exercício nas doenças oncológicas
Epidemiologia e fisiopatologia do cancro; Opções terapêuticas no doente com cancro: efeitos secundários a conhecer; Especificidades deste grupo clínico para a prática de exercício; Avaliação e prescrição de exercício nas doenças oncológicas; “Mama help” – projeto de intervenção em pacientes com cancro da mama.
– Apresentação e discussão de soluções digitais para a gestão de exercício
Apresentação e discussão de soluções digitais para a gestão de exercício: Discussão de resultados de app entre alunos.



3 – Formação a distância – E-learning (turma)


A classificação final no curso resultará da classificação quantitativa obtida por exame final. A avaliação compreende as respostas a um exame de escolha múltipla com 20 perguntas. Cada resposta correta contribui com 1 valor para a classificação final. O exame será realizado no fim do curso.
A avaliação final de um curso é expressa através de uma classificação na escala numérica de 0 a 20 valores, considerando-se aprovação a obtenção de um mínimo de 10 valores.
A classificação final do curso pode ser acompanhada de uma menção qualitativa, expressa na seguinte escala: Suficiente (10 a 13), Bom (14 e 15), Muito bom (16 e 17) e Excelente (18 a 20).
De acordo com a legislação portuguesa (DL 42/2005 de 22 de fevereiro), as notas abaixo de 10, na escala de 0 a 20, implicam reprovação.
No final da ação será aplicado um instrumento de avaliação para aferição da satisfação dos participantes relativamente ao processo formativo e às condições de realização da ação, visando eventuais ações de melhoria.


No final do curso será emitido um Certificado de Formação Profissional, conforme legislação em vigor (Portaria nº 474/2010 de 8 de julho), a todos os participantes que concluírem com aproveitamento a ação de formação. O referido certificado, assim como um diploma, serão disponibilizados em formato digital na área do participante, no site da Academia Clínica do Dragão, num prazo máximo de 30 dias úteis, após a data de término da ação. Caso o aluno não tenha aproveitamento será emitido um Certificado de Frequência de Formação Profissional.


 

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