Investimentos públicos em formação profissional funcionam como apoios às empresas, defende vogal do IEFP

A qualificação profissional da força laboral nacional é um dos défices que os fundos europeus servirão para ajudar a colmatar, mas o próprio mecanismo de formação e requalificação tem de ser simplificado, sob pena de afastar as empresas com um excesso de burocracia.

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Os investimentos públicos em formação profissional são, também, apoios às empresas, mas poucas admitem usar estes recursos, por causa da burocracia, alertou Ana Isabel Coelho, vogal do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), na conferência promovida pela PwC e pelo Jornal Económico (JE) sobre Fundos Europeus.

Para Ana Isabel Coelho, a aplicação e o benefício dos fundos europeus não podem ser analisados numa lógica de público por oposição a privado, porque há investimento público que é benéfico para as empresas, como a formação profissional.

“O Estado não trabalha para o Estado, mas sim para as empresas e para os cidadãos”, argumentou, acrescentando que, numa lógica de último beneficiário de políticas públicas, “todos os investimentos em matéria de formação profissional colocá-los-ia do lado dos apoios às empresas”.

A dirigente do IEFP considera que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) “é construído tendo como pano de fundo os três grandes défices estruturais que se mantêm em Portugal há décadas: de qualificação dos portugueses, de competitividade da economia e o de coesão social e territorial”, que são os principais motores do “ciclo vicioso de baixas qualificações e competências, baixa produtividade, baixos salários e fenómenos de persistência de desemprego”.

Fonte e mais informações: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/investimentos-publicos-em-formacao-profissional-funcionam-como-apoios-as-empresas-defende-vogal-do-iefp-714370

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