Há o “risco” de perder o investimento feito em formação profissional

Para que isso não aconteça, prosseguiu Ana Jacinto, o setor tem de ter “capacidade de resistir” agora e “flexibilidade” para se adaptar às mudanças que a pandemia trouxe, algumas das quais de forma permanente.

“Nós teremos um turista diferente e com outras motivações, com outras preocupações e nós temos que saber responder a estas novas tendências que, certamente vão acontecer”, referiu a responsável.

Neste sentido, a AHRESP já sugeriu ao Governo a criação de um grupo de trabalho (‘task force’) que inclua as associações e confederações, para planear o futuro do setor.

“Esse planeamento tem de ser feito já, porque todos os outros países vão querer conquistar turistas, vão querer conquistar mercado e nós temos de nos antecipar, mas, para isso, nós precisamos de preparar esse caminho já e, que eu saiba, isso não está a ser feito, ou se está, não é do nosso conhecimento”, disse Ana Jacinto.

A AHRESP tem também apelado ao Governo para que comece desde já a trabalhar com a Confederação Europeia da Hotelaria e Restauração (HOTREC, na sigla inglesa), para que haja uma coordenação a nível europeu no planeamento do setor pós-pandemia.

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/economia/1689495/ha-o-risco-de-perder-o-investimento-feito-em-formacao-profissional

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