Google desvenda 3 dicas para um marketing digital seguro

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Hoje, 8 de Fevereiro, assinala-se o Dia da Internet Segura, desculpa ideal para a Google apresentar três dicas para um marketing digital privado e seguro – que não coloca em risco nenhum dos intervenientes (empresas e utilizadores/clientes). Segundo a tecnológica, a privacidade online, a par da segurança, “é cada vez mais uma prioridade para as pessoas criando novos desafios para as empresas que pretendem ligar-se aos seus clientes ao mesmo tempo que precisam também de responder aos anseios e preocupações dos utilizadores”.

Além disso, indica a Google, verifica-se uma procura crescente por parte dos consumidores relativamente a “experiências mais personalizadas”, uma vez que “dizem preferir receber anúncios relevantes do que anúncios que parecem surgir aleatoriamente”. Associada a esta preferência, porém, está a preocupação com a privacidade: as pesquisas globais no Google por privacidade online crescem mais de 50% ao ano.

Para dar resposta a este novo paradigma, as empresas devem pensar estratégias de marketing digital que permitam disponibilizar conteúdos, bens, serviços e experiências personalizadas sem passar por cima da privacidade. “E o desempenho das campanhas online e o tema privacidade não têm de ser coisas conflituantes”, garante a Google, apontando para os dados primários (first party data) como fundamentais.

Com tudo isto em mente, a Google apresenta 3 dicas de como as empresas podem responder às preocupações dos consumidores e manter as suas campanhas eficazes:

1 – Invista numa base de tags forte | O marketing digital está em constante evolução – novas tecnologias, regulamentação e mudança de comportamento dos consumidores – e por isso é importante que as ferramentas de medição estejam preparadas. Uma aposta numa infra-estrutura de tags poderá ser uma forma simples de garantir que poderá medir com precisão o desempenho das campanhas. O importante é que a sua empresa esteja preparada com as ferramentas e permissões para recolher os dados primários nas suas interacções com os consumidores. Por exemplo, o Gestor de Etiquetas Google disponibiliza soluções eficientes e seguras para recolher e gerir estes dados primários. As tags ajudam a medir tudo: desde quando um cliente compra no seu website, até o tempo que esteve a navegar no website permitindo uma imagem da jornada do consumidor.

2 – Respeite o consentimento do utilizador | É crítico para qualquer marca estabelecer e manter a confiança dos consumidores mas será também necessário confiar nos dados recolhidos nas interacções com os consumidores. E, para isso, a escolha de uma plataforma de gestão de autorizações pode ajudar os marketeers a recolher e administrar as diferentes permissões dos utilizadores. E estando a plataforma ligada às ferramentas de análise e mediação, se um utilizador não consentir cookies o seu website poderá registar o comportamento de tag dele sem recorrer às cookies durante as suas visitas.

3 – Adopte soluções que permitam medições precisas | Num mundo com menos cookies e identificadores – respondendo às preocupações das pessoas – os marketeers precisam de se adaptar às novas formas de medição respeitando o consentimento dos consumidores. Será, por isso, essencial contar com soluções seguras de privacidade que ampliem as lacunas de medição com fontes de dados adicionais permitindo modelos mais abrangentes. As conversões melhoradas, por exemplo, ajudam os anunciantes a terem uma ideia mais precisa do desempenho das suas campanhas. Com esta solução podem partilhar dados fornecidos pelo utilizador através de tags existentes ajudando a identificar conversões que de outra forma não seriam observadas apenas por tags.

3 dicas para pequenas e médias empresas (PME) começarem a desenhar uma estratégia digital baseada em dados primários:

– Comunicar claramente qual a proposta de valor oferecida e mostrar aos consumidores quais os principais benefícios em partilhar os seus dados;

– Desenhar e integrar modelos de consentimento que sejam claros, através de interfaces simples, transparentes e informativos sobre que dados serão utilizados, garantindo sempre aos consumidores a possibilidade de alterar ou reverter estas permissões em qualquer momento.

– Construir e gerir processos internos que garantam a integridade dos dados e evitem a perda e violação dos dados que foram confiados pelos utilizadores. Os consumidores são muito mais susceptíveis de partilhar os seus dados com as marcas que mostram que são responsáveis  no seu tratamento e na sua utilização para criar valor para o consumidor.

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