Estas são as competências mais procuradas pelas empresas
Todas as empresas sabem que, para prosperar, é essencial encontrar os melhores colaboradores. Especialmente positivo em tempos incertos, nunca foi mais importante ter as equipas certas a garantir o sucesso do negócio. Mas se compreender isto, em si, não é difícil, a questão está em saber como encontrar esses talentos.
Para guiar as escolhas e estratégias das organizações ao nível da atração e retenção de pessoas, a Randstad Sourceright Intelligence publicou o relatório “As competências mais procuradas: Relatório global 2022”, que enumera as competências mais procuradas em 2022 e que farão as organizações prosperar no meio da incerteza do novo ano.
Analisando 26 mercados a nível mundial, o relatório explora fatores principais para cada competência, como a competitividade do mercado, possibilidade de trabalho à distância e formação académica. Com uma visão abrangente do mercado, esta publicação pretende guiar as escolhas dos empregadores, ajudando-os a criar as equipas que moldarão o futuro. Vamos conhecer o pódio?
Estas são, de longe, as skills mais valorizadas pelas empresas. A maioria dos profissionais que as dominam está nos Estados Unidos da América e na Índia e, se as empresas nacionais os quiserem contratar, têm de garantir certas condições. A principal é a remuneração, já que é a competência que recebe os salários mais elevados entre os 26 mercados analisados.
A segunda é a possibilidade de trabalho remoto, tendo em conta que a inteligência artificial e machine learning são as competências com mais vagas de emprego remoto (24,7%). Em Portugal, essa percentagem sobe para 36%.
Mas, naturalmente, nem todos os candidatos adequarão à sua empresa. Uma forma de distinguir o melhor é conhecer as suas hard e soft skills. Entre as capacidades técnicas, destaque para o domínio do Python, Kubernetes e Apache Kafka. À vontade em comunicação, capacidade de colaboração e trabalho em equipa e de pesquisa são também características essenciais.
Igualmente importante é a formação académica. Ter sido formado por uma excelente universidade é meio caminho andado para se revelar um excelente profissional. Nos tops mundiais está a Universidade de Buenos Aires, na Argentina, a Universidade de Charles, na República Checa, e a UNSW, na Austrália. O Instituto Superior Técnico é a nona instituição mais bem cotada na Europa.
Dentro destas instituições, preste atenção às turmas de ciência dos computadores, ciências computacionais e tecnologias de informação. É aí que estão os alunos com as competências que procura e que, mais tarde, estarão a trabalhar nos serviços de tecnologias de informação e finanças.
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