UFCD 6354 – Olivicultura em modo de produção biológico

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Descrição

Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, no que respeita à qualificação dos portugueses, persiste ainda uma grande carência ao nível da educação, formação e qualificação da população ativa em geral, fenómeno que limita o potencial de inovação e competitividade da economia em Portugal.
Pretendemos, portanto, através da presente formação aumentar a base formativa qualificante dos formandos, nomeadamente, ativos empregados e desempregados, promovendo o seu (re)ingresso no mercado de trabalho.
Note-se também que, um dos pilares do Programa XXI Governo Constitucional e do Programa Nacional de Reformas diz respeito ao alargamento da Qualificação dos Portugueses.


Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:


– Identificar e aplicar as técnicas e operações culturais do olival em Modo de Produção Biológico.
– Executar as operações inerentes à instalação, condução, manutenção, colheita, normalização e acondicionamento do olival e da azeitona em Modo de Produção Biológico.
– Identificar e aplicar as normas relativas ao controlo, certificação e rotulagem dos produtos.
– Operar com máquinas e equipamentos específicos nas diferentes fases.


– Modo de produção biológico (MPB)
Agricultura biológica em Portugal – enquadramento, conceito e objectivos
Conversão da agricultura convencional em agricultura biológica
Princípios de produção biológica nas explorações
Princípios ecológicos na agricultura
Produção agrícola de qualidade e segurança alimentar
Legislação aplicável
– Técnicas de preparação do solo aplicando os princípios de Modo de Produção Biológico
– Formas e métodos de drenagem e conservação do solo
– Disponibilidade e qualidade da água
– Instalação do sistema de rega
– Fertilidade e fertilização do solo
Avaliação do estado de fertilidade do solo, atividade biológica do solo e importância da matéria orgânica
Compostagem
Preparação e aplicação dos produtos necessários para a fertilização e correção do solo, autorizados e homologados para MPB
Cobertura do solo
Reconversão cultural
Colheita de amostras – água, terra e plantas
Adubações de fundo e cobertura
Rega e fertirrigação
Excesso de nitratos no solo e nos alimentos
– Protecção do olival
Protecção fitossanitária
Principais pragas e doenças (ciclos, inimigos naturais, biologia, métodos de previsão, estratégias e meios de protecção)
Fauna auxiliar – métodos de identificação, quantificação e preservação
Meios de luta permitidos – luta genética, cultural, biológica, biotécnica, química e outros
Meios de controlo de pragas doenças, perturbações fisiológicas e de infestantes
Medidas culturais preventivas
Gestão das adventícias (infestantes)
Produtos fitofarmacêuticos (PF) autorizados
Finalidade, eficácia e efeitos secundários dos PF
Cálculo de quantidades e débitos
– Técnicas e operações de colheita
Determinação da época e do momento da colheita, de acordo com os fins a que se destina a produção
Procedimentos a observar na colheita
Medidas profiláticas na conservação da azeitona antes, durante e após a colheita
Colheita manual e mecânica – máquinas e equipamentos para colheita de azeitona
– Técnicas e operações de armazenamento e conservação de acordo com o destino da produção
Condições de armazenamento, de acordo com as variedades, procedimentos operativos e técnicas de aplicação
– Comercialização
Transformação e rotulagem
– Controlo e certificação
Controlo do modo de produção biológico
Registos a manter pelos operadores e documentos relativos ao MPB
Certificação dos produtos em MPB
– Conversão para MPB
Avaliação do estado atual da plantação
Factores favoráveis e desfavoráveis
Contaminações do exterior
Plano de conversão
– Operações culturais com máquinas e equipamentos nas diferentes fases
– Boas práticas de segurança, higiene e saúde no trabalho



1 – Formação presencial/em sala (turma)


AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA

A avaliação formativa ou contínua permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.
Critérios de avaliação formativa:
– a participação e motivação;
– a aquisição e a aplicação de conhecimentos;
– a mobilização de competências em novos contextos;
– o trabalho em equipa/grupo;
– a adaptação a uma nova tarefa;
– a pontualidade e assiduidade.

AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL

A avaliação de conhecimentos é composta por uma ou mais provas teóricas e/ou práticas de natureza formativa e sumativa. As provas de avaliação sumativa são de caráter individual, realizadas no final da ação de formação, com incidência nas temáticas abordadas no decorrer do curso.
As provas de avaliação de conhecimentos, corrigendas e pautas de avaliação, são concebidas e da responsabilidade do(s) formador(es).
A avaliação sumativa é expressa nos resultados de “Com Aproveitamento” ou “Sem Aproveitamento”, em função do formando ter ou não atingido os objetivos da formação. Considera-se “com aproveitamento” as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e “sem aproveitamento” as pontuações inferiores a 10 valores, informação que constará na pauta de avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO: Na pauta de classificação final dos formandos e no certificado deve constar a menção qualitativa «com aproveitamento» ou «sem aproveitamento», considerando -se «com aproveitamento» as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e «sem aproveitamento» as pontuações menores que 10 valores. As avaliações parciais e finais são pontuadas com base numa escala de 0 a 20 valores.

SERÁ CONSIDERADA FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO SEMPRE QUE:
• A classificação final seja “Com Aproveitamento”;
• A assiduidade seja igual ou superior a 90% da carga horária total da formação;
• O comportamento seja adequado e ajustado ao local da formação.
Quando a ausência de um formando seja superior a 10% da carga horária total do curso e inferior a 3 sessões de formação, deverá a coordenação verificar os motivos pelos quais o formando faltou e se a avaliação sumativa valida o aproveitamento do formando. Em caso afirmativo, permitirá a certificação do formando, pois estão reunidas todas as condições para a sua aprovação e posterior certificação. Ainda assim, os formandos que tenham aproveitamento na avaliação sumativa, terão também que realizar um trabalho/teste de avaliação extra (escrito, prático ou oral), por forma a recuperar o número de horas que esteve ausente. Estas provas são da responsabilidade do(a) formador(a) e registadas em grelha própria cedida pela entidade formadora.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO – REAÇÃO

O acompanhamento dos formandos no decorrer da ação de formação é conseguido através do formador e do coordenador pedagógico. Este último é responsável pelo acompanhamento pedagógico tanto dos formandos como da equipa de formadores, garantindo o cumprimento dos objetivos da formação, através da auscultação direta ou indireta, nomeadamente, através do contacto telefónico e contacto de email. Este acompanhamento é registado em formulário próprio.
No que respeita à avaliação da formação, esta é garantida através da aplicação de inquéritos de avaliação do processo formativo e do desempenho do(s) formador(es) dirigidos aos formandos e também da aplicação de um inquérito de avaliação do processo formativo dirigido aos formadores.


CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.


 

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