O mundo empresarial corre à medida do talento que o incorpora. Exposto em ambiente veloz, incerto, complexo e ambíguo, as variáveis que determinam a fronteira entre a sustentabilidade e o fracasso são cada vez mais ténues. A capacidade para descrever, diagnosticar, prever e prescrever aparecem como um “must have”, ainda mais do que um desejo. É como se todo o ecosistema implodisse para resolver um problema de fuga para além dos centros de equilibrio, e necessitasse agora de reunir «forças em família», com as pessoas, o “talento”, numa espécie de “… going back home” .
Não é claro o tempo em que a regra 70-20-10 (*) surgiu na consciência coletiva. Desde sempre, e Cícero já dizia : ” a experiência é a mestra da vida”, que as vivências de multiplas realidades conferem um grau de conhecimento e sabedoria, que só páram quando a «caixoleta» se nega a fazer mais associações e a produzir sobre elas raciocínios a um tempo racionais e emotivos, o que, parecendo um paradoxo, não o é. De facto, os coletivos humanos (empresas , instituições ) são “seres emotivos” com uma parte de razão .
FONTE: Francisco Lavrador Pires