A pandemia veio ensinar às empresas a serem ágeis e a adaptar-se rapidamente às mudanças, pelo que os líderes estão procurar formas de acrescentar o risco como um elemento crucial da cultura organizacional.
“Falhar não é o fim do mundo e deve ser visto como uma oportunidade de aprendizagem. As empresas estão cada vez mais expostas a ameaças e, para evitar que estas se transformem em algo prejudicial, é fundamental construir uma cultura de risco eficaz, que encoraje colaboradores e equipas a assumir riscos de uma forma educada e confiante, mas também que não se aponte o dedo ao erro. O risco implica falhar e às vezes errar. Interessa errar rápido e focar na solução. Este ‘mindset’ pode fazer a diferença no crescimento e capacidade de inovação de uma organização”, explica Cláudia Cerqueira, Customer Success Manager/Coach da plataforma de e-learning GoodHabitz.
Desta forma, a plataforma compilou uma lista com os cinco passos para implementar da melhor forma o risco no quotidiano das empresas:
– Formar os colaboradores: as empresas que querem que os funcionários sejam players ativos na tomada de decisão têm de investir na formação destes no que toca ao risco, explicando como podem detetar potenciais problemas, como podem sair da zona de conforto e enfrentar desafios e aquilo que podem fazer para reduzir ameaças.
– Liderar pelo exemplo: tendo em conta que é importante que todos os funcionários saibam os riscos que a empresa enfrenta, a gestão destes riscos deve começar por ser feita pelos líderes, de forma a inspirar as equipas a fazer o mesmo.
– Promover uma comunicação transparente: apresentar e explicar tudo o que é preciso no que toca à gestão de uma situação de risco através de uma comunicação transparente é crucial.
– Oferecer incentivos: é um método que pode levar os funcionários a pensar que são capazes de resolver situações de risco.
– Aprender com os riscos: tal como a palavra arriscar pode estar ligada ao sucesso, também pode estar relacionada com o fracasso. Mas não devemos isso como um ponto negativo, mas assumir o erro e aprender com esse erro, pensando em novas formas de ultrapassar obstáculos.