Adecco revela o ROI da formação profissional

Estima-se que empregar um indivíduo para ocupar um posto de trabalho livre pode custar à entidade empregadora entre 1,5 a 2 vezes o salário anual desse mesmo posto.

A Adecco afirma que cada vez mais o capital humano é imprescindível para haver um aumento do negócio, originando um aumento e melhoramento das receitas e das taxas de retenção. “Nos negócios, diz a especialista, para que um programa ou plano seja considerado um sucesso, deve mostrar um retorno positivo do investimento (ROI). Com métricas de vendas e comparações de receitas, é bastante fácil medir o retorno e o impacto de uma estratégia de formação”.

Compreender o impacto de uma formação eficiente pode auxiliar a desenvolver um programa eficaz com resultados positivos para os colaboradores e até mesmo para a entidade patronal.

A formação de profissionais é um investimento indispensável

A formação de profissionais é necessária desde o primeiro momento em que o colaborador chega à empresa, desde integrá-los na equipa, nas tarefas e ferramentas de trabalho. Com o passar do tempo, o trabalhador na empresa requer mais formação com o objetivo de poder realizar novos cargos e obter mais eficiência, tornando-se assim uma mais valia para o negócio. A Adecco afirma que “para além de assegurar que um colaborador possa realizar o trabalho que lhe é atribuído, proporcionar formação aprofundada aumenta a confiança e a motivação profissional”

De acordo com a Adeco, estas são algumas das mais-valias da formação a longo prazo:

  • Melhorar o desempenho. Um colaborador que sabe quais são as suas funções e tem as ferramentas para as desempenhar bem, está confiante no seu trabalho, melhorando o seu desempenho, o que conduz a um desempenho empresarial acelerado. Por outras palavras, a formação é boa para os negócios.
  • Aumenta a lealdade ou a motivação. Se alguém estiver a fazer bem o seu trabalho e for reconhecido pelos gestores, é mais provável que se mantenha motivado para atingir continuamente esse elevado nível de desempenho. Proporcionar oportunidades de formação também aumenta a lealdade dos colaboradores: se um colaborador estiver disposto a investir no crescimento da carreira, há mais incentivos para permanecer nessa empresa.
  • Diminuir a rotatividade. A rotatividade pode ser económica e culturalmente prejudicial para um negócio. Estima-se que contratar uma nova pessoa para preencher um posto vago pode custar ao empregador entre 1,5 a 2 vezes o salário anual desse posto. Outros estimam a perda de rendimento como uma média de mais de 4.000 euros por empregado. Desde os custos de recrutamento até ao tempo que um novo empregado leva para se adaptar ao cargo, tudo se soma. Ao proporcionar oportunidades de formação e desenvolvimento de mão-de-obra, a rotatividade que, em última análise, afeta os rendimentos, pode ser drasticamente reduzida.
  • Criar um fluxo de talentos. A contratação pode ser dispendiosa, especialmente para funções de maior remuneração. Após a contratação, o processo de integração pode demorar até 90 dias, o que significa que o novo colaborador não será tão produtivo enquanto aprende as suas funções. Ao oferecer oportunidades de formação e desenvolvimento, todos os outros benefícios podem ser obtidos, enquanto se cria uma carteira de colaboradores qualificados e conhecedores que podem assumir novas funções e promoções.

Fonte: https://www.adecco.pt/mundo-laboral/roi-formacao-profissional/

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