A formação de ativos na PSP: o e-learning e o blended learning como modalidades complementares da formação contínua

Tendo sido realizada no âmbito do Mestrado em Supervisão Pedagógica, esta dissertação visou conhecer a perceção dos sujeitos no que diz respeito à implementação dos modelos e-learning e b-learning, no contexto da formação contínua dos elementos da Polícia de Segurança Pública. Para o desenvolvimento do nosso trabalho adotámos o modelo da investigação quantitativa e, enquanto opção estratégica, o estudo de caso. Relativamente à recolha de dados, consideramos como instrumento de avaliação mais adequado e pertinente, a construção e administração de um questionário a elementos da Instituição: os que frequentaram, pelo menos uma ação de formação em e-learning / b-learning (com carga horária superior a 40 horas e que não tenha decorrido em autoformação); os formadores dessas mesmas ações. Validado e administrado o questionário, obtiveram-se 172 respostas ao mesmo. Do tratamento e análise aos dados, foi-nos possível concluir existir da parte daquela amostra, uma muito significativa concordância relativamente, quer aos fundamentos da formação em e-learning / b-learning assim como às vantagens do modelo pedagógico em e-learning, comparativamente à formação em regime presencial (no contexto da PSP). Por outro lado, foram também identificadas pelos sujeitos, ações de formação contínua as quais, ainda que atualmente se realizem obedecendo a um modelo presencial, aqueles consideram que é exequível a sua realização, nuns casos privilegiando o modelo e-learning e, noutros, o b-learning. No que concerne aos fundamentos da formação em e-learning e b-learning, às razões que sustentam a opção pelo b-learning e ainda às vantagens do modelo pedagógico em e-learning, comparado com a formação em regime presencial, concluiu-se que, se em função da idade, existem diferenças estatisticamente significativas em que os sujeitos mais novos identificam mais vantagens no modelo pedagógico do e-learning e também maior concordância relativamente ao total das questões referentes à formação em e-learning; essas diferenças não ocorrem relativamente às questões que sustentam a opção pelo regime de b-learning na Instituição tal como não ocorrem quando o mesmo exercício é aplicado em função das habilitações literárias.

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FONTE: Firmo Ferreira

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