Gameficação: resolvendo problemas reais com elementos de games

Conquistar badges, ficar entre os melhores do ranking e aumentar níveis são ações que perderam a exclusividade de ocorrer apenas em jogos digitais. Hoje o termo gamification (ou gameficação) começa a ser empregado em diversos softwares que estão longe de ser entretenimento, mas com o uso dessa técnica tornam a experiência do usuário mais rica e prazerosa.

O surgimento dessa nova aplicabilidade dos games faz repensar as estratégias de marketing adotadas e o design de interação de diversas aplicações. Ela é uma das grandes tendências do momento.

Conheça a técnica, seus detalhes e os exemplos de aplicação. Quem sabe era essa a estratégia que você precisava adotar para resolver um problema que passou longe de ser um game?

Afinal, o que é gameficação?

É importante primeiro ressaltar que o termo “gamificação” é usado pela mídia em geral, mas está incorreto. O radical “gam” aplicado dessa forma leva a “casal”, “par”, o que perde todo o sentido de game. Mesmo existindo um preconceito pela veracidade da fonte, na própria Wikipédia você pode encontrar explicações para essa confusão. Dessa forma, utilizarei aqui o termo gameficação por esse motivo e pela sonoridade.

Resumidamente, gameficação é a aplicação de elementos de jogos digitais, técnicas de game design em contextos que não são games. Dessa forma, o usuário tem mais engajamento com as atividades propostas pela aplicação já que agora é mais motivador fazê-las.

A origem é recente e surgiu da indústria de mídia digital. A primeira documentação sobre o assunto foi em 2008, mas o termo teve solidez em 2010. Também existem outros termos utilizados como ludificação, design lúdico, funware e outros.

Suas aplicações são amplas, podendo ser utilizada na área de saúde, produtividade, finanças, educação, sustentabilidade, assim como nas mídias de entretenimento.

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FONTE: Fabiano Oliveira

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