Conduzir e Operar com o Trator em Segurança

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Descrição

De acordo com o Despacho n.º 3232/2017 de 18 de abril, a formação na área da mecanização agrícola foi, desde sempre, uma preocupação central da formação profissional tutelada pelo Ministério da Agricultura, em particular dos Operadores de Máquinas Agrícolas, constituindo um vetor fundamental para a qualificação dos agricultores e trabalhadores agrícolas e a melhoria da capacidade técnica e competitiva das explorações agrícolas.
O facto dos tratores e máquinas agrícolas e florestais poderem ser operados por pessoas que detêm como habilitação cartas de condução de veículos ligeiros e pesados de mercadorias e de passageiros, sem qualquer outra formação especializada que lhes atribua competências para os perigos e os riscos específicos a que ficam expostos, torna essencial que o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR) regulamente a formação para estes utilizadores, para que obtenham conhecimentos e competências que contribuam para a segurança nos trabalhos agrícolas e na via pública.


Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:


• Complementar os conhecimentos teóricos e práticos dos participantes sobre a condução e operação de tratores em segurança, tendo em vista a melhoria do seu desempenho na via pública e na exploração e a redução da sinistralidade.


Introdução ao Curso Apresentação, expectativas e análise do programa.

I – Acidentes com Tratores em Portugal
1 – Caraterização geral – dados estatísticos
2 – Acidentes e mortalidade na via pública –
incidência, tipo de acidentes e principais causas
3 – Acidentes e mortalidade na exploração –
incidência, tipo de acidentes e principais causas

II – Condução e prevenção rodoviária com veículos agrícolas – Código da Estrada e Normas Aplicáveis

1 – Habilitação para a condução para tratores agrícolas
2 – Princípios gerais de trânsito e de segurança rodoviária
3 – Condutor e o seu estado físico e psicológico
4 – Condutor e o veículo
5 – Condutor e outros utentes da via
6 – Condutor, a via e os outros fatores externos
7 – Condutor e o conhecimento do veículo, aptidões
e comportamentos
8 – Legislação aplicável

III – Veículo seguro – Equipamento de segurança e proteção coletiva do trator – código do trabalho e normas aplicáveis
1 – Homologação. Declaração CE e Conformidade. Marcação CE. Manual de instruções.
2 – Consulta do manual de instruções para verificações e manutenção periódicas do veículo
3 – Estruturas de proteção – Cabine, quadro, arco de “Santo António”
4 – Sistema de retenção – cinto de segurança
5 – Protetores de orgãos ativos e quentes
6 – Extintor
7 – Sinalização luminosa rotativa
8 – Espelhos retrovisores
9 – Caixa de primeiros socorros

IV – Equipamento de proteção individual
1 – Descrição, características e função de cada elemento de proteção
2 – Cuidados particulares com o vestuário a usar em função das máquinas a operar

V – Conduzir e operar com o trator em segurança
1 – Principais mandamentos de segurança com o trator
2 – Cuidados a ter antes de acionar e começar a trabalhar e no acesso ao trator
3 – Posição do operador para conduzir o trator ou operar comandos periféricos.
4 – Cuidados a ter com o trator acionado
5 – Cuidados a ter na condução do trator adequada às condições do tráfego, do piso e das condições climatéricas
6 – Cuidados a ter com outras pessoas
7 – Cuidados a ter no engate de máquinas e alfaias aos 3 pontos do hidraúlico
8 – Cuidados a ter no engate do reboque e dispositivos de segurança
9 – Conduzir o trator na via pública – s/ e c/ reboque; s/ e c/ máquinas semi-montadas ou rebocadas
10 – Cuidados a ter para evitar o reviramento ou o capotamento do trator.
11 – Boas práticas de segurança na condução, operação e engate/desengate de reboques e semireboques e outras máquinas agrícolas e saúde no trabalho agrícola.

VI – Conduzir o trator em condições perigosas e operar com órgãos ativos
1 – Conduzir e operar em terreno acidentado
2 – Conduzir e operar o trator com carregador frontal
3 – Conduzir e operar o trator com reboque carregado e descarregado
4 – Cuidados a ter com o uso da báscula do reboque
5 – Operar com a TDF (tomada de força) – Sistemas mecânicos de segurança para o veio, e de proteção para o operador
6 – Operar com o sistema hidraúlico
7 – Velocidade no trator adequada às condições do
piso e das condições climatéricas
8 – Travar o trator. Utilizar o sistema de travagem. Combinar a travagem com a utilização da caixa de velocidades.
9 – Respeitar as distâncias de segurança relativamente a cômoros, valas e precipícios.
10 – Boas práticas de segurança na condução, operação e engate/desengate de reboques e semireboques e outras máquinas agrícolas e saúde no trabalho agrícola.

Avaliação e Encerramento
Avaliação de conhecimentos
Avaliação de reação



1 – Formação presencial/em sala (turma)


AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA
A avaliação dos conteúdos, será realizada durante a ação de formação através de testes de avaliação, trabalhos práticos individuais e/ou em grupo. A realização dos testes de avaliação individual poderá ser por módulo ou pelo seu conjunto, ou seja, um teste que incida sobre os conteúdos abordados em todos os módulos (módulo I a VI). A avaliação a efetuar entre os módulos I e VI será da responsabilidade da equipa de formadores.

AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL
No final da ação de formação, é efetuada perante júri, uma prova de avaliação de conhecimentos. A prova é realizada individualmente e é constituída por uma componente de âmbito teórico e outra subsequente prática. Esta, incide sobre as aptidões e comportamento do formando perante uma situação simulada de condução ou de operação com o trator.
A avaliação de conhecimentos é efetuada, individualmente, perante um júri composto pelo formador e por um técnico a designar pela DRAP que preside.
• A prova é constituída por uma componente teórica (oral) e uma componente prática subsequente;
• A componente teórica é composta por 10 questões, sendo que o candidato terá que responder acertadamente a pelo menos 5 questões;
• A componente prática incide sobre as aptidões e comportamento do formando perante uma situação simulada de condução e engate de alfaia, em segurança;
• A prova é concebida pelo técnico a designar pela DRAP e classificada pelo júri;
• A prova é avaliada numa escala de 0 a 20 valores.


APROVEITAMENTO:
Será considerada frequência com aproveitamento sempre que:
• A classificação final seja igual ou superior a 10 valores (numa escala de avaliação de 0 a 20 valores);
• Avaliação igual ou superior a 10 valores nas duas componentes da prova – teórica e prática.
• A frequência efetiva à formação tenha sido igual ou superior a 90% da carga horária total do curso.
NOTA: O formando que não obtiver aproveitamento no exame final poderá requerer mais duas avaliações. Em caso de reprovação nestas duas avaliações, terá de frequentar uma nova ação.

CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Formação Profissional com uma nota final igual à classificação obtida na avaliação final da aprendizagem.


 

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