Vivem-se tempos de transformação e adaptação por parte de empresas e trabalhadores. Mesmo quando for decretado o fim a pandemia, a transição digital e o trabalho remoto vieram para ficar. Após um ano de experimentação, dois estudos mostram como as vantagens são evidentes, com a produtividade a aumentar, mas a qualidade de vida também. É o lado emocional das relações laborais o único a perder.
Foi preciso existir uma pandemia, em pleno século XXI, para forçar os patrões a depositarem mais de confiança nos seus subalternos. A necessidade de saúde pública que nos empurrou a todos para casa, há 15 meses, fez com que quem mande passasse a dar um pouco mais de liberdade a quem tem de obedecer. “Se antes os gestores mediam a produtividade em função das horas de trabalho, com o trabalho remoto passou a ser por objetivos, para que o trabalho remoto seja saudável”, explica Miguel Costa, um dos fundadores da Remote Portugal, plataforma que visa ajudar pessoas e empresas na transição digital para o trabalho feito à distância, fora do escritório, em casa, num espaço de coworking ou num café.