Descrição
Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, no que respeita à qualificação dos portugueses, persiste ainda uma grande carência ao nível da educação, formação e qualificação da população ativa em geral, fenómeno que limita o potencial de inovação e competitividade da economia em Portugal.
Pretendemos, portanto, através da presente formação aumentar a base formativa qualificante dos formandos, nomeadamente, ativos empregados e desempregados, promovendo o seu (re)ingresso no mercado de trabalho.
Note-se também que, um dos pilares do Programa XXI Governo Constitucional e do Programa Nacional de Reformas diz respeito ao alargamento da Qualificação dos Portugueses.
Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:
– Identificar as noções básicas associadas à problemática do alcoolismo bem como os aspetos psico-sociais e sanitários associados.
– Identificar os principais efeitos do álcool no organismo.
– Identificar as noções básicas de tipos de tratamento do alcoolismo.
– Identificar as noções básicas associadas à problemática da toxicodependência bem como os aspetos psico-sociais e sanitários associados.
– Identificar as noções básicas dos diferentes tipos de drogas e respetiva classificação.
– Identificar as noções básicas das medidas de atuação de intoxicação por drogas.
– Identificar noções básicas associadas ao conceito de VIH-SIDA, evolução da infeção e a necessidade de prevenir e efetuar um rastreio precoce.
– Identificar as noções básicas associadas às questões éticas e legais associadas ao VIH-SIDA.
– Identificar as noções básicas associadas à problemática da hepatite e tuberculose.
– Identificar as noções básicas associadas à problemática da negligência, mal tratos e violência.
– Identificar os principais sinais de alerta de situações no âmbito do alcoolismo, toxicodependência, VIH-SIDA, e outras doenças infeto-contagiosas, negligência, mal tratos e violência e aplicar protocolos.
– Identificar as especificidades a ter em conta nos cuidados de alimentação, higiene, conforto e eliminação das populações mais vulneráveis.
– Explicar que as tarefas que se integram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde terão de ser sempre executadas com orientação e supervisão de um profissional de saúde.
– Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob supervisão direta do profissional de saúde e aquelas que podem ser executadas sozinho.
– Explicar a importância de demonstrar interesse e disponibilidade na interação com utentes.
– Explicar a importância de manter autocontrolo em situações críticas e de limite.
– Explicar o dever de agir em função das orientações do Profissional de saúde.
– Explicar o impacte das suas ações na interação e bem-estar emocional de terceiros.
– Explicar a importância da sua atividade para o trabalho de equipa multidisciplinar.
– Explicar a importância de assumir uma atitude pró-ativa na melhoria contínua da qualidade, no âmbito da sua ação profissional.
– Explicar a importância de cumprir as normas de segurança, higiene e saúde no trabalho assim como preservar a sua apresentação pessoal.
– Explicar a importância de agir de acordo com normas e/ou procedimentos definidos no âmbito das suas atividades.
– Explicar a importância de adequar a sua ação profissional a diferentes públicos e culturas;
– Explicar a importância de prever e antecipar riscos.
– Explicar a importância de demonstrar segurança durante a execução das suas tarefas.
– Explicar a importância da concentração na execução das suas tarefas.
– Explicar a importância de desenvolver as suas atividades promovendo a humanização do serviço.
– O alcoolismo
Problemas associados ao álcool
Conceitos básicos sobre bebidas alcoólicas, consumo nocivo e dependência
Os tipos de embriaguez:
Processos degenerativos e demências
As dificuldades no tratamento do utente alcoólico
A reabilitação e redes de suporte
– A toxicodependência
A problemática
O tipo de drogas: classificação
As medidas de atuação e prevenção
A integração em programas de assistência sanitária
– VIH/SIDA
A infeção pelo VIH/SIDA e a necessidade da prevenção e rastreio precoce
Modos de transmissão, evolução da infeção VIH, comportamentos de risco
Conhecimento e cumprimento de regras de precaução da infeção
Exploração de medos e anseios
As questões éticas e legais
Aspectos psicossociais da infeção VIH/SIDA
Doenças oportunistas
– Outras doenças infeciosas. Hepatite A, B, C, e Tuberculose
A problemática e necessidade da prevenção e rastreio precoce
Modos de transmissão, comportamentos de risco
As medidas de atuação e prevenção
A prestação de cuidados
– Negligência, violência e mal tratos
Conceito de violência, maus-tratos e negligência
A perspetiva da vítima
Os sinais de alerta para identificação de deteção de casos de negligência, violência e maus-tratos
As medidas de atuação e prevenção
As Técnicas de comunicação perante situações de violência e maus-tratos
– Aspectos específicos nos cuidados à pessoa em situação vulnerável
Alimentação
Eliminação
Higiene e conforto
– Indivíduo com dor
– Indivíduo objecto de violação
Sono e Repouso
A dor e outros sintomas
– Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a Auxiliar e Saúde
Tarefas que, sob orientação de um Enfermeiro, tem de executar sob sua supervisão directa
Tarefas que, sob orientação e supervisão de um Enfermeiro, pode executar sozinho/a
1 – Formação presencial/em sala (turma)
AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA
A avaliação formativa ou contínua permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.
Critérios de avaliação formativa:
– a participação e motivação;
– a aquisição e a aplicação de conhecimentos;
– a mobilização de competências em novos contextos;
– o trabalho em equipa/grupo;
– a adaptação a uma nova tarefa;
– a pontualidade e assiduidade.
AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL
A avaliação de conhecimentos é composta por uma ou mais provas teóricas e/ou práticas de natureza formativa e sumativa. As provas de avaliação sumativa são de caráter individual, realizadas no final da ação de formação, com incidência nas temáticas abordadas no decorrer do curso.
As provas de avaliação de conhecimentos, corrigendas e pautas de avaliação, são concebidas e da responsabilidade do(s) formador(es).
A avaliação sumativa é expressa nos resultados de “Com Aproveitamento” ou “Sem Aproveitamento”, em função do formando ter ou não atingido os objetivos da formação. Considera-se “com aproveitamento” as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e “sem aproveitamento” as pontuações inferiores a 10 valores, informação que constará na pauta de avaliação.
ESCALA DE AVALIAÇÃO: Na pauta de classificação final dos formandos e no certificado deve constar a menção qualitativa «com aproveitamento» ou «sem aproveitamento», considerando -se «com aproveitamento» as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e «sem aproveitamento» as pontuações menores que 10 valores. As avaliações parciais e finais são pontuadas com base numa escala de 0 a 20 valores.
SERÁ CONSIDERADA FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO SEMPRE QUE:
• A classificação final seja “Com Aproveitamento”;
• A assiduidade seja igual ou superior a 90% da carga horária total da formação;
• O comportamento seja adequado e ajustado ao local da formação.
Quando a ausência de um formando seja superior a 10% da carga horária total do curso e inferior a 3 sessões de formação, deverá a coordenação verificar os motivos pelos quais o formando faltou e se a avaliação sumativa valida o aproveitamento do formando. Em caso afirmativo, permitirá a certificação do formando, pois estão reunidas todas as condições para a sua aprovação e posterior certificação. Ainda assim, os formandos que tenham aproveitamento na avaliação sumativa, terão também que realizar um trabalho/teste de avaliação extra (escrito, prático ou oral), por forma a recuperar o número de horas que esteve ausente. Estas provas são da responsabilidade do(a) formador(a) e registadas em grelha própria cedida pela entidade formadora.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO – REAÇÃO
O acompanhamento dos formandos no decorrer da ação de formação é conseguido através do formador e do coordenador pedagógico. Este último é responsável pelo acompanhamento pedagógico tanto dos formandos como da equipa de formadores, garantindo o cumprimento dos objetivos da formação, através da auscultação direta ou indireta, nomeadamente, através do contacto telefónico e contacto de email. Este acompanhamento é registado em formulário próprio.
No que respeita à avaliação da formação, esta é garantida através da aplicação de inquéritos de avaliação do processo formativo e do desempenho do(s) formador(es) dirigidos aos formandos e também da aplicação de um inquérito de avaliação do processo formativo dirigido aos formadores.
CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.