Descrição
O curso de Manobrador de Equipamento de Elevação surge como resposta ao dever das empresas prestarem aos seus trabalhadores e seus representantes para a segurança, higiene e saúde no trabalho formação adequada sobre os equipamentos de trabalho utilizados, conforme art.º 8º do Decreto-lei nº 50/2005 de 25 de Fevereiro.
A formação de Manobrador de Equipamento de Elevação abrange tanto a parte teórica, com o conhecimento de normas e procedimentos, quanto a prática, com a aplicação desses conhecimentos em situações reais. O Manobrador de Equipamento de Elevação é responsável pela condução e manobra segura do equipamento, garantindo o cumprimento dos procedimentos operacionais e das normas de segurança. Atua em coordenação com o rigger e o sinaleiro, respeitando os sinais e instruções transmitidas.
Assume a responsabilidade pela operação do equipamento durante toda a manobra.
Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:
Capacitar os profissionais para operar equipamentos de elevação com segurança, eficiência e responsabilidade, garantindo a integridade física dos trabalhadores, a preservação dos equipamentos e o cumprimento das normas regulamentadoras aplicáveis.
I. Responsabilidades e Funções da Equipa de Elevação
1.1. Papéis individuais e coletivos da equipa
1.2. Segurança e eficácia nas manobras
1.3. Normas e procedimentos internos e legais
II. Seleção e Verificação de Acessórios de Elevação
2.1. Seleção adequada dos acessórios de elevação
2.2. Inspeção visual e funcional dos acessórios antes de cada utilização
III. Características da Carga e Centro de Gravidade
3.1. Determinação do peso e forma da carga
3.2. Identificação e marcação do centro de gravidade
IV. Ângulos de Lingas e Distribuição de Carga
4.1. Cálculo dos ângulos formados pelas lingas
4.2. Impacto dos ângulos na capacidade da carga
4.3. Distribuição uniforme do peso entre os pontos de elevação
V. Técnicas de Amarração Segura
5.1. Métodos corretos de amarração
5.2. Prevenção de deslizamento ou desequilíbrio da carga
VI. Condições do Solo e Estabilidade da Grua
6.1. Avaliação do terreno (inclinação, firmeza, obstáculos)
6.2. Placas de apoio ou estabilizadores
VII. Condições Atmosféricas
7.1. Monitoramento de vento, chuva, nevoeiro e visibilidade
7.2. Adoção de medidas de prevenção em condições perigosas
VIII. Planeamento de Elevações e Categorização de Manobras
8.1. Identificação do tipo de manobra
(simples, complexa, crítica).
8.2. Elaboração de planos de elevação com base na avaliação de riscos.
IX. Comunicação Gestual e Verbal
9.1. Sinais manuais padronizados
9.2. Comunicação verbal eficaz
X. Posições Seguras e Zonas de Risco
10.1. Áreas de operação e de risco
10.2. Posicionamento correto do manobrador
XI. Procedimentos de Emergência
11.1. Plano de evacuação e primeiros socorros
11.2. Procedimentos em caso de falha do equipamentos ou acidente.
XII. Movimentação Manual de Cargas e Ergonomia
12.1. Técnicas corretas para
levantamento e transporte manual
12.2. Prevenção de lesões
XIII. Utilização de Cordas/Cabos-Guia
13.1. Manuseio correto de cabos-guia
13.2. Prevenção de oscilações e rotação indesejada da carga
XIV. Coordenação da Equipa e Autorização de Trabalho
14.1. Distribuição clara de tarefas e responsabilidades
14.2. Registo e documentação dos procedimentos
XV. Cálculo do Vento Admissível
15.1. Determinação do limite de vento
seguro para cada tipo de carga e equipamento
15.2. Utilização de anemómetros e tabelas de referência
XVI. Conhecimento do equipamento e componentes principais
16.1. Tipos de gruas/equipamentos de elevação (torre, móvel, pórtico, articulado)
16.2. Sistema de rotação, elevação e translação
16.3. Freios, limitadores de carga, anemômetro e indicadores de momento
16.4. Painel de comando e sistema de controlo remoto
16.5. Sistemas hidráulicos e elétricos: funcionamento geral e sinais de falha
16.6. Manual do fabricante e interpretação de diagramas técnicos
XVII. Configuração e preparação da grua para operação
17.1. Análise do local de operação: solo, obstáculos, proximidade com redes elétricas
17.2. Posicionamento e nivelamento do equipamento
17.3. Procedimentos de montagem/desmontagem
17.4. Calibração de limitadores e dispositivos de segurança
17.5. Isolamento de área de operação com sinalização e barreiras
XVIII. Leitura e Interpretação do Diagrama de Carga
18.1. Compreensão da capacidade de carga conforme alcance e raio de operação
XIX. Técnicas de operação seguras
19.1. Técnicas de elevação e movimentação de cargas
19.2. Centro de gravidade e equilíbrio de carga
19.3. Controlo de oscilação e balanço da carga.
19.4. Limites de carga
19.5. Manobras em espaços pequenos
XX. Verificação Diária do Equipamento
20.1. Check-list diária de inspeção e acessórios
1 – Formação presencial/em sala (turma)
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA OU INICIAL
No início da formação será realizada uma avaliação de diagnóstico com o objetivo de aferir o nível de conhecimentos iniciais dos formandos sobre as temáticas do curso. A avaliação poderá ser feita através de uma prova escrita individual/grupo e/ou oral.
AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL
A avaliação das aprendizagens incide sobre as duas componentes de formação, teórica e prática. No que respeita à avaliação prática, os formandos durante a ação de formação desenvolverão diversas atividades práticas, pelo que, o registo dessas atividades será feito pelo formador através de uma grelha de avaliação com a identificação dos indicadores a avaliar. No final da ação, é realizado um teste de avaliação de conhecimentos que incide sobre todas as temáticas abordadas durante a ação de formação. A avaliação prática e teórica(escrita) é de caráter individual.
MOMENTOS DE AVALIAÇÃO:
– Avaliação diagnóstica – oral (início da ação)
– Atividades práticas (durante a ação)
– Teste de Avaliação de Conhecimentos (final da ação)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
– Avaliação das Aprendizagens – Componente Teórica (50%): os formandos têm que ter uma classificação igual ou superior a 10 valores
– Avaliação das Aprendizagens – Componente Prática (50%): os formandos têm que ter uma classificação igual ou superior a 10 valores
APROVEITAMENTO:
Considera-se que o formando obteve aproveitamento quando apresenta uma avaliação final igual ou superior a 10 valores.
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Formação Profissional com uma nota final igual à média da classificação final obtida na componente teórica e prática.

