Descrição
Em muitas situações, os sobreviventes de AVC, após alta hospitalar ou alta de serviços de reabilitação, vêem-se confrontados com uma realidade para a qual não estão preparados. As suas rotinas, os seus hábitos, as suas actividades de interesse e até a própria habitação apresentam barreiras a um desempenho ocupacional satisfatório.
Esta formação pretende preparar os formandos para intervir em contexto domiciliário (no âmbito da Terapia Ocupacional), uma forma de intervenção distinta da que tipicamente se utiliza no contexto clínico em Portugal. Será discutido o domicílio como local privilegiado para dar resposta directa aos problemas de desempenho dos sobreviventes de AVC. Serão igualmente apresentadas estratégias para identificar e corrigir barreiras que podem condicionar um desempenho satisfatório e para dotar os principais cuidadores de (re)conhecimento das capacidades efectivas dos sobreviventes de AVC, para que não substituam a pessoa mas antes ajudem à sua capacitação.
Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:
Saber aplicar estratégias de intervenção domiciliária em Terapia Ocupacional em casos de AVC de modo a proporcionar aos sobreviventes de AVC e seus cuidadores um acompanhamento alternativo e complementar à prática clínica
– Caracterização sumária de diferentes tipos de AVC
– Impacto no desempenho após AVC
– Afasias e estratégias de comunicação
– Sequelas Vs Consequências
– Alta hospitalar: e agora?
– Processo de Terapia Ocupacional em contexto domiciliário
– Avaliação
– Negociação dos objectivos
– Planeamento da intervenção
– Implementação e revisão do plano de intervenção
– A importância dos principais cuidadores
– Adaptação da ocupação e do(s) contexto(s) de desempenho
– Recursos da comunidade
– Discussão de casos
1 – Formação presencial/em sala (turma)