O “In-signo” para uma Cultura de Aprendizagem…

Um olhar mais atento sobre o étimo da palavra ensino ( in-signo) permite-nos perceber que o processo vai além da transmissão de ideias, conceitos e conhecimentos. O “signo” ( sinal ) é um elemento de aprendizagem que tem muito de evolução interior mas também de aprendizagem coletiva. Poucas profissões e ambientes de desenvolvimento se podem reclamar de “In-Signo”, e , a maioria das vezes nem sequer os agentes educativos têm noção da importância do Sinal ( Signo ) porque o seu processo de aquisição de “in-signo” orientado à memória, lhes retira a lucidez necessária para compreender os fluxos que o cérebro utiliza para modelar comportamentos e produzir sentidos.

 

A utilização intensiva de ferramentas gera efeitos de “usos não-intencionais” e de utilidade imprevista, precisamente porque o estado de evolução pessoal e/ou coletivo relativamente ao “signo” não representa o mesmo para todos num dado momento no tempo, no espaço, no ciber-espaço ou no ciber-tempo . Em épocas anteriores os “signos” mantinham-se mais ou menos estáveis por longos períodos de tempo, acontece que, hoje, numa era de informação e comunicação intensiva os “signos” se encontram em permanente fluxo, gerando alterações que promovem a necessidade de re-aprendizagem continua .

FONTE: Francisco Lavrador Pires

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