UFCD 8536 – Culturas de framboesa, mirtilo, amora e groselha

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Descrição

Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, no que respeita à qualificação dos portugueses, persiste ainda uma grande carência ao nível da educação, formação e qualificação da população ativa em geral, fenómeno que limita o potencial de inovação e competitividade da economia em Portugal.
Pretendemos, portanto, através da presente formação aumentar a base formativa qualificante dos formandos, nomeadamente, ativos empregados e desempregados, promovendo o seu (re)ingresso no mercado de trabalho.
Note-se também que, um dos pilares do Programa XXI Governo Constitucional e do Programa Nacional de Reformas diz respeito ao alargamento da Qualificação dos Portugueses.


Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:


– Executar operações inerentes à instalação, manutenção, condução e colheita de framboesa, mirtilo, amora e groselha, segundo os princípios da proteção integrada.


• Culturas de framboesa, mirtilo, amora e groselha
Importância económica e regiões de maior produção
Principais países produtores e consumidores
• Exigências edafoclimáticas
Fatores climáticos – temperaturas, humidade relativa, luminosidade, dióxido de carbono
Solo – textura/estrutura, drenagem, pH, salinidade
Fatores topográficos
• Morfologia e fisiologia
• Ciclo vegetativo e reprodutivo
• Principais cultivares e porta enxertos, características e critérios de seleção
• Instalação da cultura
Sistemas de cultivo – ar livre e sob abrigo, no solo e sem solo
Abrigos materiais, coberturas, dimensões e instalação
Escolha do local e época
Instalação do sistema de forçagem e rega
Rega e drenagem
Preparação do solo/substrato
Compasso, marcação e piquetagem
Disponibilidade de água
Fertilização
Plantação – Escolha, preparação das plantas e formas de plantação
Instalação do sistema de tutoragem
Propagação – Tipos e métodos de propagação, colheita e conservação de material vegetativo
Sistemas de condução – podas de formação e intervenções em verde
• Condicionamento ambiental dos abrigos
• Manutenção e condução da cultura
Cuidados pós-plantação
Fertilização
Rega e fertirrigação
Amanhos culturais – retancha, poda e enxertia e controlo de infestantes
• Proteção integrada das culturas de framboesa, mirtilos, amora e groselha
Inimigos das culturas – pragas, doenças e infestantes
Estimativa de risco e nível económico de ataque (NEA)
Meios de luta a utilizar – diretos e indiretos
Luta química – produtos fitofarmacêuticos (PF) permitidos em proteção integrada de framboesa, mirtilo, amora e groselha
– Enquadramento legislativo
– Critérios adotados na seleção de PF
– Substâncias ativas e respetivos produtos comerciais permitidos
Auxiliares e efeitos secundários dos PF
– Grupos de artrópodes auxiliares mais importantes
– Efeitos secundários das substâncias ativas e dos respetivos PF
Guia de proteção integrada das culturas
Redução do risco no armazenamento e na aplicação de PF para o consumidor, para o ambiente, as espécies e os organismos não visados e o aplicador
Máquinas de aplicação de PF e equipamentos de proteção individual (EPI)
Inspeção e calibração das máquinas de aplicação
Operações de proteção das culturas – culturais, biológicas, biotécnicas e químicas
Caderno de campo
• Colheita, normalização, embalagem e conservação
Épocas de colheita
Fisiologia da maturação
Métodos de colheita, conservação dos frutos e controlo de qualidade
Equipamentos e materiais de colheita
Normas de acondicionamento, normalização, tipo de embalagens e cuidados a ter no transporte
Perdas pós-colheita
• Comercialização de framboesa, mirtilo, amora e groselha – mercados, circuitos, logística e normas regulamentares
• Boas práticas de segurança e saúde no trabalho



1 – Formação presencial/em sala (turma)


AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA

A avaliação formativa ou contínua permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.
Critérios de avaliação formativa:
– a participação e motivação;
– a aquisição e a aplicação de conhecimentos;
– a mobilização de competências em novos contextos;
– o trabalho em equipa/grupo;
– a adaptação a uma nova tarefa;
– a pontualidade e assiduidade.

AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL

A avaliação de conhecimentos é composta por uma ou mais provas teóricas e/ou práticas de natureza formativa e sumativa. As provas de avaliação sumativa são de caráter individual, realizadas no final da ação de formação, com incidência nas temáticas abordadas no decorrer do curso.
As provas de avaliação de conhecimentos, corrigendas e pautas de avaliação, são concebidas e da responsabilidade do(s) formador(es).
A avaliação sumativa é expressa nos resultados de “Com Aproveitamento” ou “Sem Aproveitamento”, em função do formando ter ou não atingido os objetivos da formação. Considera-se “com aproveitamento” as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e “sem aproveitamento” as pontuações inferiores a 10 valores, informação que constará na pauta de avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO: Na pauta de classificação final dos formandos e no certificado deve constar a menção qualitativa «com aproveitamento» ou «sem aproveitamento», considerando -se «com aproveitamento» as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e «sem aproveitamento» as pontuações menores que 10 valores. As avaliações parciais e finais são pontuadas com base numa escala de 0 a 20 valores.

SERÁ CONSIDERADA FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO SEMPRE QUE:
• A classificação final seja “Com Aproveitamento”;
• A assiduidade seja igual ou superior a 90% da carga horária total da formação;
• O comportamento seja adequado e ajustado ao local da formação.
Quando a ausência de um formando seja superior a 10% da carga horária total do curso e inferior a 3 sessões de formação, deverá a coordenação verificar os motivos pelos quais o formando faltou e se a avaliação sumativa valida o aproveitamento do formando. Em caso afirmativo, permitirá a certificação do formando, pois estão reunidas todas as condições para a sua aprovação e posterior certificação. Ainda assim, os formandos que tenham aproveitamento na avaliação sumativa, terão também que realizar um trabalho/teste de avaliação extra (escrito, prático ou oral), por forma a recuperar o número de horas que esteve ausente. Estas provas são da responsabilidade do(a) formador(a) e registadas em grelha própria cedida pela entidade formadora.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO – REAÇÃO

O acompanhamento dos formandos no decorrer da ação de formação é conseguido através do formador e do coordenador pedagógico. Este último é responsável pelo acompanhamento pedagógico tanto dos formandos como da equipa de formadores, garantindo o cumprimento dos objetivos da formação, através da auscultação direta ou indireta, nomeadamente, através do contacto telefónico e contacto de email. Este acompanhamento é registado em formulário próprio.
No que respeita à avaliação da formação, esta é garantida através da aplicação de inquéritos de avaliação do processo formativo e do desempenho do(s) formador(es) dirigidos aos formandos e também da aplicação de um inquérito de avaliação do processo formativo dirigido aos formadores.


CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.


 

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