UFCD 7661 – Cultura de pomares em modo de produção biológico – programação, organização e orientação

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Descrição

Apesar dos progressos alcançados nas últimas décadas, no que respeita à qualificação dos portugueses, persiste ainda uma grande carência ao nível da educação, formação e qualificação da população ativa em geral, fenómeno que limita o potencial de inovação e competitividade da economia em Portugal.
Pretendemos, portanto, através da presente formação aumentar a base formativa qualificante dos formandos, nomeadamente, ativos empregados e desempregados, promovendo o seu (re)ingresso no mercado de trabalho.
Note-se também que, um dos pilares do Programa XXI Governo Constitucional e do Programa Nacional de Reformas diz respeito ao alargamento da Qualificação dos Portugueses.


Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:


– Programas e organizar as técnicas e operações culturais de pomares em Modo de Produção Biológico.
– Orientar a execução das operações culturais das culturas de pomares em Modo de Produção Biológico.
– Aplicar as normas de qualidade, controlo e certificação dos produtos.


– Modo de produção biológico (MPB) de Pomares
– Instalação do pomar
– Espécies frutícolas, variedades e seleção de variedades
– Técnicas de preparação do solo, aplicando os princípios de MPB
– Formas e métodos de drenagem e conservação do solo
– Disponibilidade, quantidade e qualidade da água
– Instalação do sistema de rega
– Fertilidade e fertilização do solo
o Colheita de amostras – Água, terra, plantas
o Avaliação do estado de fertilidade do solo, atividade biológica e importância da matéria orgânica
o Preparação e aplicação dos produtos necessários para fertilização e correção do solo, autorizados e homologados para MPB
o Utilização de produtos de compostagem
o Cobertura do solo
o Sideração e adubos verdes
o Adubações de fundo e cobertura
– Rega e a fertirrigação
– Sistema de condução do pomar
o Forma de condução
o Tutoragem
o Poda – tipos de poda e relação com os hábitos de frutificação e forma de condução
– Proteção dos Pomares
o Principais pragas e doenças – ciclos, inimigos naturais, biologia, métodos de previsão, estratégias e meios de proteção)
o Fauna auxiliar – Métodos de identificação, quantificação e preservação
o Meios de controlo de pragas doenças, perturbações fisiológicas e de infestantes
o Medidas culturais preventivas
o Gestão das adventícias (infestantes
o Meios de luta permitidos – Luta genética, cultural, biológica, biotécnica, química e outros
o Produtos fitofarmacêuticos (PF) autorizados
o Finalidade, eficácia e efeitos secundários dos PF
o Cálculo de quantidades e de débitos
– Amanhos culturais
– Técnicas e operações de Colheita
o Determinação da época e do momento da colheita, de acordo com os fins a que se destina a produção
o Procedimentos a observar na colheita
o Medidas profiláticas na conservação dos frutos, antes, durante e após a colheita
o Controlo de qualidade
– Técnicas e operações de armazenamento e conservação de acordo com o destino da produção
– Compostagem dos resíduos da cultura
– Controlo e certificação
o Controlo do modo de produção biológico
o Registos e documentos a manter pelos operadores
o Certificação dos produtos
– Comercialização dos produtos
o Formas e condições de comercialização
o Normas de comercialização
o Canais de distribuição
– Conversão para MPB
– Operações com máquinas e equipamentos nas diferentes fases
– Programação, organização e orientação das operações e tarefas das diferentes fases culturais
– Registos e consulta de informação
– Boas práticas de segurança e saúde no trabalho



1 – Formação presencial/em sala (turma)


AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA

A avaliação formativa ou contínua permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.
Critérios de avaliação formativa:
– a participação e motivação;
– a aquisição e a aplicação de conhecimentos;
– a mobilização de competências em novos contextos;
– o trabalho em equipa/grupo;
– a adaptação a uma nova tarefa;
– a pontualidade e assiduidade.

AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL

A avaliação de conhecimentos é composta por uma ou mais provas teóricas e/ou práticas de natureza formativa e sumativa. As provas de avaliação sumativa são de caráter individual, realizadas no final da ação de formação, com incidência nas temáticas abordadas no decorrer do curso.
As provas de avaliação de conhecimentos, corrigendas e pautas de avaliação, são concebidas e da responsabilidade do(s) formador(es).
A avaliação sumativa é expressa nos resultados de “Com Aproveitamento” ou “Sem Aproveitamento”, em função do formando ter ou não atingido os objetivos da formação. Considera-se “com aproveitamento” as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e “sem aproveitamento” as pontuações inferiores a 10 valores, informação que constará na pauta de avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO: Na pauta de classificação final dos formandos e no certificado deve constar a menção qualitativa «com aproveitamento» ou «sem aproveitamento», considerando -se «com aproveitamento» as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e «sem aproveitamento» as pontuações menores que 10 valores. As avaliações parciais e finais são pontuadas com base numa escala de 0 a 20 valores.

SERÁ CONSIDERADA FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO SEMPRE QUE:
– A classificação final seja “Com Aproveitamento”;
– A assiduidade seja igual ou superior a 90% da carga horária total da formação;
– O comportamento seja adequado e ajustado ao local da formação.
Quando a ausência de um formando seja superior a 10% da carga horária total do curso e inferior a 3 sessões de formação, deverá a coordenação verificar os motivos pelos quais o formando faltou e se a avaliação sumativa valida o aproveitamento do formando. Em caso afirmativo, permitirá a certificação do formando, pois estão reunidas todas as condições para a sua aprovação e posterior certificação. Ainda assim, os formandos que tenham aproveitamento na avaliação sumativa, terão também que realizar um trabalho/teste de avaliação extra (escrito, prático ou oral), por forma a recuperar o número de horas que esteve ausente. Estas provas são da responsabilidade do(a) formador(a) e registadas em grelha própria cedida pela entidade formadora.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO – REAÇÃO

O acompanhamento dos formandos no decorrer da ação de formação é conseguido através do formador e do coordenador pedagógico. Este último é responsável pelo acompanhamento pedagógico tanto dos formandos como da equipa de formadores, garantindo o cumprimento dos objetivos da formação, através da auscultação direta ou indireta, nomeadamente, através do contacto telefónico e contacto de email. Este acompanhamento é registado em formulário próprio.
No que respeita à avaliação da formação, esta é garantida através da aplicação de inquéritos de avaliação do processo formativo e do desempenho do(s) formador(es) dirigidos aos formandos e também da aplicação de um inquérito de avaliação do processo formativo dirigido aos formadores.


CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.


 

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