UFCD 7594 – Métodos de consumo e transformação de produtos agroalimentares

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Descrição

O setor agropecuário, pela sua dimensão económica, social e ambiental, detém um papel determinante para o desenvolvimento sustentado da Região Autónoma dos Açores. A economia do arquipélago dos Açores representa 2.1 % da economia portuguesa sendo a sua contribuição substancialmente mais importante no setor primário – agricultura, silvicultura e pescas.
Nos últimos anos registou-se um investimento na melhoria e modernização de infraestruturas do setor agropecuário devido a diversos fatores que impulsionaram a necessidade de reforçar o investimento na área da Agricultura. Um dos fatores prende-se com as alterações climáticas da atualidade que são uma preocupação para a sustentabilidade do setor agrícola. As constantes irregularidades e alterações do clima têm-se demonstrado um desafio aos profissionais que trabalham na área do setor agropecuário forçando o desenvolvimento de novas estratégias que façam frente a estas alterações. Por sua vez, o modelo capitalista do mercado tem-se refletido na agricultura, como noutras áreas, alterando as suas características e necessidades. Um dos reflexos deste fenómeno foi o aumento do volume de exportações que revelou algumas fragilidades para fazer face ao solicitado.
Dada a importância do setor agropecuário na população do arquipélago dos Açores o desenvolvimento deste setor é crucial para um crescimento económico, de emprego, inclusão social e sustentabilidade ambiental.
Neste sentido a qualificação da população no que se refere ao setor agropecuário potencia a promoção da empregabilidade equilibrando as necessidades do mercado com os interesses e aptidões da população que, em parte, trabalha neste setor em crescimento.


Idade Mínima: 0
Idade Máxima: 0
Situação:
Habilitações Mínimas:
Habilitações Específicas:


Identificar as boas práticas de higiene, no manuseamento da matéria-prima e dos produtos, no processo de conservação e de transformação.
– Identificar os principais microrganismos patogénicos e as condições favoráveis ao seu
desenvolvimento, responsáveis por alterações do produto no processo de conservação e
de transformação.
– Relacionar o tipo de produto de origem vegetal ou animal e o seu destino, com a seleção
das diferentes técnicas e processos de conservação e de transformação.
– Identificar as técnicas e as operações de controlo de qualidade dos produtos
agroalimentares.


Higiene
o Individual, ambiental e social
o Utensílios e equipamentos
o Plano de limpeza
o Higiene e saúde
o Sistema de HACCP
– Agentes patogénicos
o Biológicos – bactérias, fungos e vírus
o Químicos
o Físicos
– Contaminação cruzada
– Receção preparação da matéria
o Produto e tipo de produção, vegetal e animal
o Controlo e inspeção
o Análise sensorial
o Colheita de amostras
Métodos de conservação
o Armazém e/ou câmara de refrigeração
o Conservação em atmosfera normal controlada
ou modificada
o Métodos de conservação pelo calor de produtos
agroalimentares
? Pasteurização
? Esterilização
? Evaporação
? Escaldão /Cozedura
? Floculação
? Desidratação
? Secagem
? Fumagem
o Métodos de conservação pelo frio de produtos
agroalimentares
? Câmara de refrigeração
? Fermentação
? Coagulação
? Congelação/ultracongelação
? Liofilização
? Criogenização
? Crioconservação
– Métodos de conservação pela adição de produtos
químicos de produto agroalimentares
– Métodos de conservação por radiação e ionização de
produtos agroalimentares
– Seleção do método de conservação, em função do tipo
de produto e o fim a que se destina
– Processamento e tecnologias de transformação de
produtos agroalimentares
o Produtos de origem vegetal – tratamento da
matéria-prima, tecnologias de transformação
o Produtos de origem animal – tratamento da
matéria-prima, tecnologias de transformação
– Normas de qualidade e legislação aplicável
– Sistemas de gestão de qualidade e segurança alimentar
– Operações e técnicas de controlo dos produtos
agroalimentares
o Licenciamento, registo e documentação
o Pontos de controlo críticos
o Normalização
o Acondicionamento e embalamento
o Rastreabilidade
o Sequestro
– Tratamento e eliminação de excedentes dos produtos agroalimentares, resíduos e efluentes
– Manutenção e conservação de equipamentos
– Boas práticas de segurança e saúde no trabalho



3 – Formação a distância – E-learning (turma)


AVALIAÇÃO FORMATIVA OU CONTÍNUA
A avaliação formativa ou contínua permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias pedagógicas.
Critérios de avaliação formativa:
– a participação e motivação;
– a aquisição e a aplicação de conhecimentos;
– a mobilização de competências em novos contextos;
– o trabalho em equipa/grupo;
– a adaptação a uma nova tarefa;
– a pontualidade e assiduidade.

AVALIAÇÃO SUMATIVA OU FINAL
A avaliação de conhecimentos é composta por uma ou mais provas teóricas e/ou práticas de natureza sumativa. As provas de avaliação sumativa são de caráter individual, realizadas no final da ação de formação, com incidência nas temáticas abordadas no decorrer do curso.
As provas de avaliação de conhecimentos, corrigendas e pautas de avaliação, são concebidas pelo(s) formador(es).
A avaliação sumativa é expressa nos resultados de “Com Aproveitamento” ou “Sem Aproveitamento”, em função do formando ter ou não atingido os objetivos da formação. Considera-se “com aproveitamento” as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e “sem aproveitamento” as pontuações inferiores a 10 valores, informação que constará na pauta de avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO: Na pauta de classificação final dos formandos e no certificado deve constar a menção qualitativa «com aproveitamento» ou «sem aproveitamento», considerando -se «com aproveitamento» as pontuações iguais ou superiores a 10 valores e «sem aproveitamento» as pontuações menores que 10 valores. As avaliações parciais e finais são pontuadas com base numa escala de 0 a 20 valores.

SERÁ CONSIDERADA FREQUÊNCIA COM APROVEITAMENTO SEMPRE QUE:
– A classificação final seja “Com Aproveitamento”;
– A assiduidade seja igual ou superior a 90% da carga horária total da formação;
– O comportamento seja adequado e ajustado ao local da formação.
Quando a ausência de um formando seja superior a 10% da carga horária total do curso e inferior a 3 sessões de formação, deverá a coordenação verificar os motivos pelos quais o formando faltou e se a avaliação sumativa valida o aproveitamento do formando. Em caso afirmativo, permitirá a certificação do formando, pois estão reunidas todas as condições para a sua aprovação e posterior certificação. Ainda assim, os formandos que tenham aproveitamento na avaliação sumativa, terão também que realizar um trabalho/teste de avaliação extra (escrito, prático ou oral), por forma a recuperar o número de horas que esteve ausente. Estas provas são da responsabilidade do(a) formador(a) e registadas em grelha própria cedida pela entidade formadora.

CERTIFICAÇÃO:
A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será imitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO – REAÇÃO
O acompanhamento dos formandos no decorrer da ação de formação é conseguido através do formador e do coordenador pedagógico. Este último é responsável pelo acompanhamento pedagógico tanto dos formandos como da equipa de formadores, garantindo o cumprimento dos objetivos da formação, através de sessões síncronas (videoconferência), através do contacto telefónico e contacto de email. Este acompanhamento é registado em formulário próprio.
No que respeita à avaliação da formação, esta é garantida através da aplicação de inquéritos de avaliação do processo formativo e do desempenho do(s) formador(es) dirigidos aos formandos e também da aplicação de um inquérito de avaliação do processo formativo dirigido aos formadores.


A frequência com aproveitamento confere ao formando o direito a receber um Certificado de Qualificações que descrimina a(s) unidade(s) de formação de curta duração concluída(s) com aproveitamento, para além do registo das mesmas na Caderneta Individual de Competências, nos termos da legislação aplicável.
O Certificado será emitido de acordo com a Portaria nº 474/2010 de 8 de julho, a qual estabelece o modelo de certificado de formação profissional que, no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações, aprovado pelo Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de dezembro, se destina a certificar a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certificada inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.


 

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