Sofia Gonçalves
Não há dúvidas. Nos dias que correm, o marketing digital é imprescindível para qualquer negócio. Como tal, as empresas, as marcas e outras organizações não podem ignorar as suas potencialidades se quiserem alcançar mais notoriedade, o que poderá atrair mais clientes e aumentar o posicionamento e as vendas.
No entanto, para atingir os objetivos, não basta marcar presença nas redes sociais, ter uma página web ou uma loja online. É preciso mais do que isso. Pode ser interessante optar por uma metodologia ou forma de trabalho que alie três recursos, nomeadamente os próprios, os conseguidos e os pagos.
Nos recursos próprios, temos, para além da página web – que convém ser responsive, ou seja, otimizada para vários dispositivos – as redes sociais, blogs, landing pages (página de destino) e e-mails. Os conteúdos nestes canais são da responsabilidade das empresas, marcas ou outras organizações, sendo que estes devem ser dinâmicos, apelativos e alvo de constante atualização.
Já nos recursos conseguidos, destacam-se as notas de imprensa, que são os comunicados enviados para a comunicação social; as partilhas, quando é publicada informação nos sites e nas redes sociais; os repost, ou seja, informação também partilhada, mas desta feita a partir de outras publicações; as referências, que é quando, nas publicações de qualquer âmbito, se fazem alusões à marca, empresa ou outra organização; e o buzz, que se consegue captando a atenção do público-alvo e fazendo com que este fale sobre uma campanha ou produto/serviço. Também se pode recorrer a WOW moments, uma estratégia que consiste em proporcionar ao cliente experiências ou momentos únicos, com o intuito de o fidelizar e conseguir promoção positiva.
Finalmente, nos recursos pagos, há uma aposta em publicidade, podendo ser feita através da plataforma Meta (Facebook Ads, Instagram Ads) ou do Google Ads, Youtube Ads, Twitter Ads e Linkedin Ads, entre outros. Também pode a publicidade aparecer em banners, surgir com patrocínios (a publicidade nativa é cada vez mais frequente) ou ser feita através de influencers.
Seja qual for a estratégia adotada, não se deve descurar a importância de medição de resultados.
Ainda, convém sublinhar que a forma de abordar o público mudou, que já ninguém quer saber de publicações ou publicidades aborrecidas. A audiência, que exige ter um papel cada vez mais ativo, prefere o marketing de conteúdos e valoriza as experiências, de preferência partilhadas por figuras públicas ou microcelebridades, que conseguem exercer influência sobre potenciais clientes. Contudo, uma vez que a exigência do público é maior, não é de mais alertar para o facto de este estar naturalmente cada vez mais apto a distinguir eventuais enganos. Como tal, é essencial primar pela transparência.