Final de ano é a época para planejar as ações para o próximo ano e repensar tudo que foi feito até aqui.
Para as marcas, após um grande período de turbulência causado pela pandemia, pode ser uma boa hora para rever as estratégias considerando o pós-pandemia.
É importante ter a visão de curto, médio e longo prazo na gestão de marketing, avaliando o que teve resultados no último período e criando novas formas de apresentar propostas de valor para clientes e consumidores.
O plano de marketing deve ir além do cronograma de comunicação ou do calendário de postagens nas mídias sociais.
Deve ser um estudo profundo sobre os produtos e serviços que oferecemos e como eles estão sendo percebidos pelas pessoas.
Uma abordagem estratégica de marketing é imprescindível, especialmente nesses tempos turbulentos. Um bom plano precisa analisar o cenário do mercado, o ambiente competitivo, as tendências que influenciam o comportamento dos consumidores, para que a definição de estratégias, táticas e ações seja feita de forma consistente e alinhada com os objetivos da marca e da corporação.
Além disso, um plano de marketing não encerra por aí. A gestão de marketing demanda acompanhamento e revisão constante na implementação das estratégias. Correções de curso são sempre necessárias.
O plano de marketing, e sua gestão, deve considerar, além dos elementos tradicionais, como produto, opreço (em um contexto inflacionário, o preço cada vez mais vai influenciar decisão de compra), praça (novos canais de distribuição surgem como alternativa, além do digital, a integração do digital) e promoção (a parte de comunicação, que normalmente é como o marketing é reconhecido, de forma limitada).
O marketing também deve abranger as pessoas que estarão envolvidas, as percepções e o posicionamento da marca, os processos, a performance e, absolutamente definitivo, o propósito.
O cenário de constante mudança de mercado, nos níveis micro e macro econômicos, e as ações dos concorrentes, exige que o marketing seja ágil, rodando em sprints com entregas consistentes, em um sistema integrado que atende rapidamente as demandas do mercado. Mas uma visão sistêmica é necessária para que as mudanças rápidas sejam sempre feitas na direção certa.
O maior desafio para 2022 é, para empresas de muitos setores, é a retomada dos negócios após a turbulência pandêmica.
A crise da pandemia praticamente dizimou áreas importantes da economia e, para os sobreviventes, a definição clara de objetivos e a gestão dos recursos com foco no mercado vai fazer a diferença daqui pra frente.
Fatores de influência como trabalho híbrido, novos comportamentos dos consumidores, novas tecnologias para conectar e gerenciar o relacionamento com as pessoas, LGPD, questões políticas, tendências da moda, e tudo mais que influencia o mercado, tem que ser levado em consideração.
Não apenas num retrato estático feito na hora da montagem do plano, mas no acompanhamento constante de métricas e parâmetros para gerenciar os resultados.
Para isso acontecer, é necessária a evolução da cultura dentro das empresas para que os profissionais de todas as áreas compreendam todo o escopo do marketing, sua importância estratégica para efetivamente realizar os objetivos estratégicos da empresa. O alinhamento estratégico é fundamental.
Porque senão, como dizia o gato de Alice no País das Maravilhas: “se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”.
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